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Somente 6,6 mil paraenses emitiram nova carteira de identidade nacional

Somente 6,6 mil paraenses emitiram a nova Carteira de Identidade Nacional. Unificado, e mais seguro, o novo documento reduz fraudes e utiliza o CPF como referência.

Nova Carteira de Identidade Nacional. Foto: Divulgação
Nova Carteira de Identidade Nacional. Foto: Divulgação

Somente 6,6 mil paraenses emitiram a nova Carteira de Identidade Nacional. Unificado, e mais seguro, o novo documento reduz fraudes e utiliza o CPF como referência. O serviço de emissão é gratuito e está disponível nas 27 Unidades da Federação. Entre as CINs emitidas no Pará, 3.533 foram solicitadas por mulheres (53%) e 3.125 por homens (47%). A média de emissão é de 238 por mês. No recorte por idade, quem mais tem se beneficiado do serviço é a parcela da população de 15 a 19 anos. São 779 pessoas dessa faixa etária (11,7% do total no Pará). A segunda faixa com maior número de registros é a entre 20 e 24 anos, com 608 emissões no estado (9,13% do total).

“A gente está buscando melhorar a identificação dos brasileiros. Isso é mais do que uma pauta só de segurança. O novo documento vai permitir que a gente melhore a qualidade do serviço público prestado, na medida em que temos um cidadão, agora, perfeitamente identificado. Então, a gente pode fazer uma política pública focada no cidadão, na sua jornada de vida e na sua necessidade”, ressaltou o secretário de Governo Digital do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Rogério Mascarenhas.

A nova Carteira de Identidade Nacional pode contemplar símbolos internacionais que identificam pessoas com deficiência visual e/ou auditiva, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e pessoas com deficiência intelectual. Dos 13,4 milhões de documentos emitidos em todo o país até o fim de setembro, 210 mil foram registrados por pessoas com deficiência.

No Pará, 38 pessoas com deficiência já emitiram o documento. Desse universo, 11 são pessoas com deficiência visual (24,4%), 10 com deficiência física (22%), nove são pessoas com Transtorno do Espectro Autista (20%), oito com deficiência intelectual (17,7%) e sete com deficiência auditiva (15%).

O novo documento moderniza o Sistema de Identificação do Cidadão, possibilita o estabelecimento de dados íntegros para os cadastros do governo, reduz fraudes e amplia a segurança dos processos de identificação. Outra vantagem é o uso de dados visuais estruturados conforme regras internacionais. Ela tem o mesmo código usado nos passaportes, uma zona de leitura automatizada (MRZ), permitindo que o documento seja lido e aceito nos países em que o Brasil tem acordo de viagens, como os do Mercosul. Nos demais, a identificação por meio do passaporte segue obrigatória.

Caso o usuário queira usar outros números de documentos, como o da carteira de motorista, o número de identificação social, por exemplo, isso pode ser solicitado na versão digital e poderão ser acessados a partir da leitura do QR code.

Outra vantagem da CIN é a conexão com a identidade digital do GOV.BR. Com a nova carteira, os usuários da plataforma do governo federal tornam a sua conta de nível ouro, o que garante maior nível de segurança. Até o momento, o GOV.BR possibilita o acesso a mais de 4.300 serviços digitais.

Em todo o Brasil, mais de 13,4 milhões de brasileiros já contam com a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN). São 7,1 milhões de documentos emitidos por pessoas do sexo feminino (53%) e 6,3 milhões do sexo masculino (47%). A faixa etária com maior incidência de emissões é a entre 15 e 19 anos, que responde por 1,5 milhão de documentos, ou 11,5% do total.

A primeira via é gratuita e pode ser obtida até 2032. A emissão pode ser agendada nos institutos de identificação dos estados e do Distrito Federal. Para isso, é necessário que as pessoas levem as suas certidões de nascimento/casamento para a emissão da CIN.  Clique aqui para fazer seu agendamento on-line