As semifinais da Copa do Brasil 2024 começam nesta quarta-feira, 2, com os confrontos entre Flamengo x Corinthians e Atlético-MG x Vasco.
Poucos clubes do eixo sul-sudeste conseguiram furar a ‘panela’ desde 1989 e conseguiram ir muito longe na competição mais democrática do futebol brasileiro. Numa época em que a CBF não pagava tanto por participação e os caminhões de milhões de reais para quem conseguir levantar a taça, alguns clubes pintaram como azarões e pararam nas semifinais.
Outros poucos foram além e até conseguiram o título. Entre os semifinalistas que quebraram a tradição está o Clube do Remo. O Leão é o único do Norte que chegou longe. Outros times que são consideradas zebras e assombraram foram o Atlético-GO, Avaí, Figueirense, Fortaleza, Ipatinga, Juventude, Linhares EC, Náutico, Paulista, Ponte Preta, Santo André e XV de Novembro-RS.
Como foi a campanha azulina
O Remo fez história na Copa do Brasil de 1991. E até hoje nenhum outro clube do Norte chegou tão longe no certame. Quem esteve mais perto de repetir a façanha foi o Paysandu, que também em 91 eliminou o Ceará e perdeu para o Coritiba nas oitavas de final. O Remo brilhou sob o comando do lendário técnico Paulinho de Almeida.
Na primeira fase, o Leão passou pelo Rio Branco-AC: 1 a 1 fora de casa e 4 a 0 no Baenão. Depois, veio o poderoso Vasco de Bebeto e Sorato. Em Belém, 0 a 0 e em São Januário 1 a 1, com direito a um golaço de falta do atacante Paulo Sérgio. Na época, o gol fora tinha peso e foi determinante para a classificação.
Embalado, a equipe teve pelas quartas de final o Vitória. Em Belém, o Remo venceu por 2 a 0 e em Salvador os times ficaram no 0 a 0. O time paraense então tinha a também zebra Criciúma nas semifinais. O time era treinado por Luis Felipe Scolari, o Felipão. No Mangueirão, os catarinenses fizeram 1 a 0 e, na volta, 2 a 0 a favor do Tigre. E o Remo encerrava ali sua campanha histórica. E o Criciúma seria o grande campeão daquele ano.