1991, O ANO MÁGICO DO LEÃO

Há 33 anos, Remo estava nas semifinais da Copa do Brasil; relembre como foi

As semifinais da Copa do Brasil 2024 começam nesta quarta-feira, 2, com os confrontos entre Flamengo x Corinthians e Atlético-MG x Vasco.

Há 33 anos, Remo estava nas semifinais da Copa do Brasil; relembre como foi Há 33 anos, Remo estava nas semifinais da Copa do Brasil; relembre como foi Há 33 anos, Remo estava nas semifinais da Copa do Brasil; relembre como foi Há 33 anos, Remo estava nas semifinais da Copa do Brasil; relembre como foi
Partidas podem mudar de horários. Lucas Figueiredo/CBF
Partidas podem mudar de horários. Lucas Figueiredo/CBF

As semifinais da Copa do Brasil 2024 começam nesta quarta-feira, 2, com os confrontos entre Flamengo x Corinthians e Atlético-MG x Vasco.

Poucos clubes do eixo sul-sudeste conseguiram furar a ‘panela’ desde 1989 e conseguiram ir muito longe na competição mais democrática do futebol brasileiro. Numa época em que a CBF não pagava tanto por participação e os caminhões de milhões de reais para quem conseguir levantar a taça, alguns clubes pintaram como azarões e pararam nas semifinais.

Outros poucos foram além e até conseguiram o título. Entre os semifinalistas que quebraram a tradição está o Clube do Remo. O Leão é o único do Norte que chegou longe. Outros times que são consideradas zebras e assombraram foram o Atlético-GO, Avaí, Figueirense, Fortaleza, Ipatinga, Juventude, Linhares EC, Náutico, Paulista, Ponte Preta, Santo André e XV de Novembro-RS.

Como foi a campanha azulina

O Remo fez história na Copa do Brasil de 1991. E até hoje nenhum outro clube do Norte chegou tão longe no certame. Quem esteve mais perto de repetir a façanha foi o Paysandu, que também em 91 eliminou o Ceará e perdeu para o Coritiba nas oitavas de final. O Remo brilhou sob o comando do lendário técnico Paulinho de Almeida.

Na primeira fase, o Leão passou pelo Rio Branco-AC: 1 a 1 fora de casa e 4 a 0 no Baenão. Depois, veio o poderoso Vasco de Bebeto e Sorato. Em Belém, 0 a 0 e em São Januário 1 a 1, com direito a um golaço de falta do atacante Paulo Sérgio. Na época, o gol fora tinha peso e foi determinante para a classificação.

Embalado, a equipe teve pelas quartas de final o Vitória. Em Belém, o Remo venceu por 2 a 0 e em Salvador os times ficaram no 0 a 0. O time paraense então tinha a também zebra Criciúma nas semifinais. O time era treinado por Luis Felipe Scolari, o Felipão. No Mangueirão, os catarinenses fizeram 1 a 0 e, na volta, 2 a 0 a favor do Tigre. E o Remo encerrava ali sua campanha histórica. E o Criciúma seria o grande campeão daquele ano.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.