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Com números parecidos, Paysandu e CRB prometem disputa parelha na Série B

Nesta sexta, times farão um confronto direto em Alagoas.

Márcio Fernandes terá uma missão complicada fora de casa, já que o Papão não vence fora de Belém há quatro meses - Foto: Jorge Luis Totti/PSC
Márcio Fernandes terá uma missão complicada fora de casa, já que o Papão não vence fora de Belém há quatro meses - Foto: Jorge Luis Totti/PSC

Ciente de que cada compromisso que terá pela frente será em clima absoluto de decisão, onde a manutenção na Série B do Campeonato Brasileiro é a grande taça ao final do ano, o CRB-AL, adversário do Papão desta 30ª rodada da competição deixa ainda mais parelha a situação, já que o confronto desta sexta-feira (4) à noite, no estádio Rei Pelé, coloca frente a frente dois adversário em pé de igualdade.

Se já não bastasse uma figura conhecida à beira do gramado no lado adversário, a campanha de paraenses e alagoanos deixa a disputa ainda mais acirrada com base no que foi erguido até aqui pela competição, com números quase idênticos, o que reforça a necessidade de uma vitória para deixar o oponente em uma situação complicada.

Em 29 compromissos, tanto o Papão quanto o Galo da Pajuçara triunfaram em sete partidas, o que pavimenta a proximidade de saldo de cada agremiação: 33 pontos para o Paysandu e 30 para o CRB-AL. O diferencial é encaixado nos empates e derrotas, com o Alviceleste tendo mais igualdade do que derrotas, sendo 12 empates e 10 tropeços, contra 9 e 13, respectivamente, do Clube de Regatas Brasil.

As semelhanças não param por aí. Desde a primeira rodada desta edição de segunda divisão nacional, a pontaria e a defesa de cada uma das equipes também se equiparam no que se refere ao melhor aproveitamento. No período, o Paysandu balançou as redes 27 vezes. Por sua vez, o CRB-AL tem uma caixa a menos, com 26 corridas para o abraço. Na defesa, 33 gols sofridos pela meta do Bicola com 34 sacolas na meta Regatiana.

Cientes de que o resultado será determinante pela continuidade na Segundona e que qualquer gol será fundamental para isso, visto os critérios de desempate, a equipe de Márcio Fernandes não quer saber de moleza, ao ir com tudo, mesmo longe de seus domínios, e voltar a fazer algo que não acontece há um bom tempo: retornar com a pontuação máxima em um embate como visitante. A última vez foi há quatro meses, em junho, ao passar pelo pela Chapecoense-SC por 2 a 1, ainda pelo primeiro turno, na 12ª rodada.

Ansioso para engatar uma segunda vitória consecutiva e embalar de vez, o treinador Márcio Fernandes foi cirúrgico. “Se Deus quiser vamos melhorar ainda mais”, disse.