Uma tragédia familiar deixou perplexos os moradores da 34ª Rua do bairro Santo Antônio, na cidade de Itaituba, na região Oeste do Estado, depois que uma mulher matou o padrasto e, após ser presa, alegou legítima defesa.
O registro do fato foi feito na 19ª Seccional Urbana de Itaituba subordinada à Superintendência Regional do Tapajós relativo a um possível homicídio ocorrido na 34ª rua do bairro Santo Antônio fato confirmado quando do deslocamento da equipe até o local quando se deparou com o corpo de Antônio Edvaldo Pereira de Sousa Silva já sem vida caso constatado pela equipe do Corpo de Bombeiros.
O levantamento de informações preliminares do fato apontavam que Graziely dos Santos Oliveira, enteada da vítima, seria autora do homicídio, tendo sido motivada em razão de Antônio Silva estar agredindo a mãe da suspeita, Elaine Ferreira dos Santos, com intenção de matá-la.
Em defesa da mãe
Presa em flagrante Graziely dos Santos confessou sua conduta criminosa relatando que ouviu barulhos provenientes do quarto da mãe, quando foi averiguar do que se tratava, percebendo o padrasto sobre a mãe a estrangulando e a mãe com o rosto já completamente ensanguentado.
Naquele momento, sua reação natural foi defender a mãe, passando a empurrar e dar socos em Antônio Silva. Em determinado momento, o agressor partiu para ofensiva contra Graziely, mas a mãe interveio para que ele não batesse na filha.
Com a situação grave a assassina disse que ligou para o 190 pedindo ajuda e passou a empunhar uma faca, pois sabia que Antônio Silva tinha um canivete, e por isso temia por sua vida e de sua genitora.
A enteada em depoimento disse que não queria que Antônio Silva fosse embora, pois deveria ser preso e pagar pelo que fez a sua mãe. Em determinado momento, ele pegou o capacete e a mãe ficou entre o agressor e a filha chegando a empurrá-lo para evitar que agredisse Graziely.
Relata o depoimento que a vítima não cessava a injusta agressão, sendo necessário usar a faca que estava empunhando, quando o atingiu na linha de cintura e escapular por duas vezes fazendo cessar a agressão.
Com o ocorrido, ela disse no depoimento que passou a adotar ações que pudessem ajudar Antônio Silva de alguma forma, mandando uma mensagem para um amigo perguntando o número que deveria ligar para pedir uma ambulância e logo em seguida, ligou para 190.