Próximos rivais têm campanhas semelhantes
Aos trancos e barrancos, o Paysandu voltou a ser decisivo em seus domínios ao garantir uma verdadeira goleada para suas projeções, mesmo com o placar magro sobre o Ituano-SP, por 1 a 0, na última sexta-feira (27), na Curuzu. O triunfo permitiu ao Paysandu subir duas casas e abrir novamente quatro pontos de vantagem para o Z4 da Série B, agora, com um pouquinho mais de tranquilidade para ir com tudo rumo aos seus objetivos.
A pontuação máxima iniciou de maneira positiva uma sequência de três rodadas contra concorrentes diretos na briga pela saída do cangote da zona vermelha, com o próximo desafio novamente diante de um rival parelho, o CRB-AL, no Rei Pelé, na sexta-feira (4), em um reencontro com o ex-treinador Hélio dos Anjos. O terceiro será diante da Chapecoense-SP. Com o Alviceleste na 14ª posição, o Galo está na 17ª, com 30 pontos, e o time de Chapecó na 13ª, o que demonstra o sistema parelho da disputa dos próximos seis pontos na competição. O Papão não pode vacilar em Alagoas. Se perder, será ultrapassado.
O volante João Vieira, um dos poucos atletas a manter regularidade e autor do gol que permitiu o Lobo a voltar a sair com o braço erguido, mandou o papo reto. “Muito se falou durante bastante tempo, durante esse mês, durante essas semanas, que o grupo do Paysandu era rachado, que isso e aquilo. Acho que a partida de hoje foi uma resposta para todo mundo que acha isso. Calma, rapaziada. Calma aí fora, calma em falar muita coisa, isso é um desabafo do João Vieira, não é de ninguém mais, é meu porque eu vivo muito esse clube, estou aqui há quase três anos e neste ano muita coisa veio de fora para dentro para nos prejudicar, mas isso é normal”, avaliou.
MOTIVAÇÃO
A reação recente, conforme os atletas, não pode ficar somente no campo da demonstração, mas sim em uma espécie de alento até o final da Segundona com foco na manutenção na divisão. Nesse sentido, João Vieira destaca que o excesso de cobrança e pressão é algo que também vai vir como motivação. O próprio explica. “Estamos calejados, temos as costas largas e a partida de sexta provou que o Paysandu é muito grande. Seguimos. Não tem nada conquistado, temos muito para conquistar, temos muito ainda para conquistar, mas feliz por essa vitória e vamos em busca de cada vez mais”, aponta.