PACTO SELADO

Jogadores do Paysandu se cobram e exaltam união: 'A gente se fechou'

O Paysandu voltou a vencer na Segundona. Foto: Jorge Luís Totti/Paysandu
O Paysandu voltou a vencer na Segundona. Foto: Jorge Luís Totti/Paysandu

Após o apito final, dois jogadores que foram destaques na rodada passada, após a derrota em casa para o Sport Recife-PE, por cobranças feitas ao time, voltaram a se pronunciar, destacando que as cobranças fazem parte do meio do futebol. “Teve o que falei, a lucidez na hora de achar o companheiro. A gente lutava, brigava, mas estava faltando isso. Dessa vez a gente teve isso, assim como tivemos qualidade para vencer e, principalmente, controlar o jogo até o final”, comentou Robinho, que havia falado sobre a necessidade de um jogo mais solidário para voltar a vencer.

O goleiro Matheus Nogueira, a principal surpresa na escalação na sexta-feira, falou sobre a discussão que teve com o meia-atacante Esli Garcia, garantindo que foi um episódio normal do dia a dia de um elenco profissional.

“Voltando ao jogo passado, tive a situação de cobrar um companheiro meu e não faltei com respeito em nenhum momento a ele. Não quis agredir, nunca, jamais. Eu sei o carinho que a torcida tem por ele, eu também tenho carinho por ele. Mas, é por isso que eu não posso deixar de cobrar ele, não posso passar a mão na cabeça dele. E é isso, a gente se fechou. Não que a gente não estava fechado, mas a gente discutiu no vestiário e agora é todo mundo para o mesmo rumo, está todo mundo fechado”.

Em seu retorno ao time titular, Matheus deixou claro que não só ele como todos que estão na Curuzu nunca deixaram de trabalhar forte e acreditar na conquista do objetivo final. “Quem me conhece sabe que eu sou um cara que, independente da situação, só estou jogando ou não, sempre continuo trabalhando e procuro ajudar da melhor maneira possível”.