VIDA NOVA

Estudante paraense ganha novo coração e faz planos: 'Estou cheio de esperança'

Hermano Loureiro Neto, 30 anos, natural de Primavera, no Pará, voltou a ter qualidade de vida e a sonhar com o futuro após receber um novo coração.

 Hermano Loureiro Neto, 30 anos, natural de Primavera, no Pará, voltou a ter qualidade de vida e a sonhar com o futuro após receber um novo coração.
Hermano Loureiro Neto, 30 anos, natural de Primavera, no Pará, voltou a ter qualidade de vida e a sonhar com o futuro após receber um novo coração.

O estudante paraense Hermano Loureiro Neto, 30 anos, natural de Primavera, no nordeste do Estado, voltou a ter qualidade de vida e a sonhar com o futuro após receber um novo coração. “Em breve, estarei ao lado da minha filha, poderei brincar com ela, concluir minha faculdade e voltar a praticar esportes. Estou feliz e cheio de esperança!”, destaca Hermano, com entusiasmo renovado.

Diagnosticado com insuficiência cardíaca aos 23 anos — condição em que o coração não bombeia sangue suficiente para o corpo —, Hermano foi acompanhado ambulatorialmente até 2018, quando foi encaminhado ao Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes (HM)referência em transplantes cardíacos nas regiões Norte e Nordeste, onde passou a ser atendido na Unidade de Transplante e Insuficiência Cardíaca (UTIC).

Aos poucos, o jovem viu sua saúde se deteriorar. Ele relembra as inúmeras internações, o cansaço debilitante e os sonhos interrompidos. “Apesar do diagnóstico, sempre levei uma vida normal. Estudava, trabalhava, praticava esportes e tive uma filha, minha maior paixão. Mas a doença progrediu, e eu me vi entre duas opções: me entregar ou lutar para viver”, conta ele, emocionado.

Com a evolução da doença e sem novas alternativas de tratamento, o transplante de coração tornou-se a única solução. Hermano encontrou na família e na filha a força necessária para enfrentar o medo e o desânimo. “Chegou um momento em que o cansaço era tão grande que pensei em desistir. Doía quando minha filha me chamava para brincar e eu não conseguia. Sempre fui ativo, jogava futebol, mas cheguei ao ponto de não conseguir andar sem me esgotar fisicamente”, lembra.

Em 2023, após uma piora significativa, Hermano veio de vez para o Ceará. “Fui internado imediatamente. Eu precisava do transplante para ter de volta minha qualidade de vida. Fui listado em janeiro de 2024 e, graças a Deus, à equipe médica e ao ‘sim’ de uma família, no dia 1º de fevereiro meu novo coração chegou. Agora posso contar uma nova história”, lembra com gratidão.

Fonte: Secretaria de Saúde do Ceará