Remo mira a vitória para ficar mais perto do acesso à segunda divisão nacional

Dos seis jogos de cada grupo neste quadrangular decisivo da Série C, metade já foi jogado. A partir deste final de semana começam a ser disputadas as partidas de volta. Volta Redonda-RJ e Clube do Remo se enfrentam neste sábado (21) no Estádio da Cidadania, em Volta Redonda (RJ), no segundo embate entre os líderes do Grupo B, ambos com 5 pontos, seguidos de perto pelo São Bernardo-SP (4) e mais de longe pelo Botafogo-PB, clubes que também se enfrentam neste final de semana. É redundante falar que numa fase de tiro curto o jogo seja decisivo, mas para o time azulino talvez seja mais um pouco ainda, pois dos três confrontos restantes apenas um será diante de sua torcida, seu mais forte reforço nessa reta final de Terceirona. Após um empate sem gols em Belém, a ordem é trazer pontos do interior fluminense.

Seja uma vitória ou pelo menos um empate, voltar com a mala com pontos significa que o Remo jogará em casa, diante de um Mangueirão obviamente lotado, contra o São Bernardo, na partida que pode definir o acesso, na 5ª rodada. Mas isso é um misto de especulação e projeção antes do jogo contra o Voltaço. Em suma, tudo é decisivo neste momento, seja como mandante ou como visitante. Para este sábado, o Leão Azul terá mais uma vez o desfalque do lateral-esquerdo Sávio, que vem atuando mais recuado na linha de zaga e, junto com o lateral Raimar e o meia Jáderson, vêm fazendo desse lado do campo o ponto mais forte do time. Sem ele, o técnico Rodrigo Santana provavelmente repetirá a escalação do zagueiro Bruno Bispo, com o volante João Afonso correndo por fora.

O que o treinador azulino garante é que quem acredita num Leão recuado no Raulino de Oliveira, vai quebrar a cara.

Rodrigo Santana afirma que, diferente do que foi no Mangueirão, o Voltaço não ficará restrito à defesa, jogando por uma bola, tendo que propor o jogo. Ele conta com isso para que haja mais espaço dentro de campo. “É evidente que isso vai abrir espaço para a gente e teremos que ser mais verticais, termos um pouco mais de profundidade. É muito difícil quando a gente enfrenta as equipes que vêm com as linhas muito baixas. Então, a gente espera tentar encaixar o nosso jogo lá, entendendo que teremos momentos do jogo em que a pressão vai ser grande e a gente vai precisar ser frio, tranquilo, para entender o que está acontecendo, o que é a proposta do adversário e a gente encaixar nossa estratégia”.