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"Altas Horas" será especial com Milton Nascimento

O “Altas Horas” (Globo) tem apresentação de Serginho Groisman e vai ao ar aos sábados depois de “Travessia”. FOTO: Daniela Tovianski/TV Globo
O “Altas Horas” (Globo) tem apresentação de Serginho Groisman e vai ao ar aos sábados depois de “Travessia”. FOTO: Daniela Tovianski/TV Globo

Milton Nascimento chegou em 2022 aos 80 anos de idade com 60 anos dedicados a uma carreira musical que atravessa gerações, pela qual conquistou cinco Grammy. O “Altas Horas” (Globo), um dos programas em que o músico mais se apresentou, preparou um especial, repleto de emoção, com Serginho Groisman recebendo-o no palco, neste sábado.

Junto do cantor e compositor, artistas de diferentes gerações e que têm nele uma forte referência foram convidados a participar da celebração, ao vivo, no programa. São eles: Duda Beat, Liniker, Maria Gadú, Pitty, Samuel Rosa, Sandy e Zé Ibarra.

Após tanto tempo de carreira, Milton anunciou recentemente sua despedida dos shows, tendo realizado sua última apresentação em novembro, no Estádio Mineirão, em Minas Gerais. Além de levar 60 mil pessoas ao estádio, o show do veterano foi transmitido na íntegra pelo Globoplay e encerrou a turnê intitulada “A Última Sessão de Música”.

“Altas Horas” deste sábado será dedicado a Milton Nascimento FOTO: GLOBO/DANIELA TOVIANSKI

DE CASA

“Milton Nascimento é um elemento tão importante da nossa música, que o que tentamos fazer foi uma homenagem à altura do que ele representa”, comenta Serginho. O “Altas Horas” tem uma história de longa data com o músico. Além das diversas participações, o programa batizou, em 2020, um dos palcos musicais com seu nome – este é, inclusive, o lugar que ele ocupará na edição desta noite, com sua banda.

Acompanhado apenas de sua banda, Milton canta “Coração de Estudante”, “Nos Bailes da Vida” e “Calix Bento”, além de tocar acordeon em “Ponta de Areia”. Os demais convidados, fãs declarados dele, celebram seu repertório com versões exclusivas. Duda Beat canta “Nada Será Como Antes”; Pitty, “Um Girassol da Cor do Seu Cabelo”; e Sandy, “Travessia”.

No programa, o homenageado compartilha, com delicadeza, histórias da trajetória, como o início de tudo, aos 15 anos, cantando e tocando contrabaixo nas noites de Minas Gerais, e seu primeiro encontro com Elis Regina. A cantora exerceu um papel fundamental na carreira de Milton, sendo uma das responsáveis por sua projeção ao gravar uma de suas composições, “Canção do Sal”, em 1966.

Artistas são convidados a cantar e contar suas histórias com Milton Nascimento FOTO: GLOBO/DANIELA TOVIANSKI

HISTÓRIA E MÚSICA

Os convidados do palco também contam como conheceram o artista, e vários deles se emocionam ao falar da importância que ele tem para suas vidas, carreiras e até relações. Aqueles que têm uma ligação com a história de Milton, se apresentam com ele.

Liniker canta “Encontros e Despedidas” e Maria Gadú, “Canção da América” – ambas já dividiram o vocal com o artista em outras oportunidades. Zé Ibarra, que é backing vocal de Milton, apresenta “Volver a Los 17”, originalmente gravado com Mercedes Sosa.

Samuel Rosa, que participou do último show, no Mineirão, mostra “Trem Azul” e conta como conheceu Milton.

“A gente foi se encontrar, já existia o Skank. Teve um festival e estávamos escalados para tocar com outras bandas, então nos falaram que ele queria cantar com a gente porque cantávamos ‘Raça’, lançada por ele. Ficamos muito honrados”.

Samuel Rosa repete o encontro que teve Milton Nascimento em suas turnê de despedida no Mineirão. FOTO: GLOBO/DANIELA TOVIANSKI

Parte da plateia também é formada por personalidades de diversas áreas que têm em Milton um ídolo. Convidados por Serginho, vários deles declararam seu amor, com depoimentos sobre como o músico é parte de suas vidas, seja por sua própria presença ou por meio de suas músicas.

Entre eles, estão os atores Reinaldo Gianecchini e Allanis Guilen; o filósofo Mário Sergio Cortella; o também filósofo e advogado Silvio Almeida, agora ministro dos Direitos Humanos; o músico Amaro Freitas; os jornalistas Sandra Annenberg e Valmir Salaro; o autor, diretor e produtor cinematográfico Cao Hamburguer; o cineasta Fernando Meirelles; o fotógrafo Bob Wolfenson; e o arquiteto Isay Weinfeld.

A plateia ainda conta com a primeira-dama, Janja Silva, que faz sua declaração de amor a Milton. O artista retribuiu narrando um encontro com ela e o estafe do presidente quando Lula ainda era candidato nas eleições de 2022. A esposa de Groisman, Fernanda Molina, e o filho do casal, Thomas, também testemunharam a gravação toda. Nos intervalos, o pequeno Thomas, 7, chegou a oferecer bolachas a Milton, a quem abraçou carinhosamente, segundo a colunista Cristina Padiglione, do site F5.

*com TV Globo.

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l O “Altas Horas” (Globo) tem apresentação de Serginho Groisman, direção geral de Serginho Groisman e Adriano Ricco, e vai ao ar aos sábados depois de “Travessia”.