OPERAÇÃO

PF prende seis pessoas por venda ilegal de ouro no Pará e dois estados

Desta vez, os alvos são os responsáveis pela comercialização ilegal de ouro na região sul do Pará, que atuam financiando, indiretamente, a exploração ilegal do minério.

 Desta vez, os alvos são os responsáveis pela comercialização ilegal de ouro na região sul do Pará, que atuam financiando, indiretamente, a exploração ilegal do minério. Foto: PF
Desta vez, os alvos são os responsáveis pela comercialização ilegal de ouro na região sul do Pará, que atuam financiando, indiretamente, a exploração ilegal do minério. Foto: PF

A Polícia Federal deflagra a operação Bruciato II, nos Estados do Pará, Tocantins e Mato Grosso, na manhã desta quarta-feira (11/9). Desta vez, os alvos são os responsáveis pela comercialização ilegal de ouro na região sul do Pará, que atuam financiando, indiretamente, a exploração ilegal do minério.

Após extraído de dentro e dos arredores da Terra Indígena Kayapó, no Pará, o ouro era levado a Cuiabá/MT e em seguida, encaminhado ao exterior. A continuação da investigação deve apontar mais detalhes sobre o funcionamento do esquema e a que países o minério era levado.

Na operação de hoje, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva. Do total, 10 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Redenção/PA; três em Tucumã/PA; um em Cumaru do Norte/PA; um em Palmas/TO e um em Cuiabá/MT.

Os mandados de prisão preventiva foram cumpridos em Redenção/PA (quatro) e Cuiabá/MT (dois).

Foram apreendidos veículos, joias, ouro, armas, valores em espécie. A Justiça Federal determinou o sequestro e indisponibilidade de até R$ 1,7 bilhão, em dinheiro e bens dos investigados.

Foi determinada a suspensão da atividade de extração das atividades minerárias e comercialização de ouro de quatro empresas.

A ação de hoje é continuação da operação Bruciato, deflagrada ontem (10/9). Na ocasião, foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão e 13 mandados de prisão preventiva, no combate a organização criminosa que atua no interior e arredores da terra indígena Kayapó.