A médica dermatologista Suzanne Vianna explica que os principais riscos da exposição solar, principalmente sem a proteção adequada, são queimaduras na pele, insolação, desidratação e piora das manchas de pele como, por exemplo, o melasma.
“Falando de um público onde já tem alguma patologia preexistente como, por exemplo, rosácea e psoríase, podemos ter uma piora no quadro clínico. Além da redução da imunidade, o que pode ocasionar a reativação do vírus da herpes”.
A longo prazo, a dermatologista salienta haver um agravo no envelhecimento da pele, pois o sol é o maior inimigo do nosso colágeno. “Além de manchas na pele, como a melanose solar e com o risco de aparecimento de lesões pré cancerígenas ou até mesmo o câncer de pele em si”.
Suzanne Vianna pondera que a exposição solar prolongada é o principal fator de risco para câncer de pele e afirma ainda que o câncer de pele não melanoma é o tumor mais frequente em homens e mulheres no Brasil, requerendo uma atenção especial. E essa atenção deve refletir no uso de protetor solar, mas não somente, orienta a profissional.
“Devemos fazer uso de protetor solar tanto no rosto, quanto no corpo e nas áreas fotoexpostas como os braços, o pescoço, o colo, as pernas. Mas não basta aplicar o protetor solar, precisamos ter o hábito de aplicá-lo após cerca de 4h”.
ORIENTAÇÃO
Para quem trabalha exposto ao sol ou percorre longas distâncias a pé diariamente, o uso de chapéu, blusas com fatores de proteção e sombrinhas é indicado pela dermatologista. “Vale ressaltar que um não exclui a necessidade do outro, pelo contrário, se pudermos associar as proteções, melhor. Lembrar de fazer uso de um protetor solar que tenha ação contra os raios UVA e UVB, e tenha um FPS maior ou igual a 50”, afirma.
A ingestão de água também é de extrema importância para hidratação, firmeza, sustentação e melhora da imunidade da pele, além de auxiliar a eliminar as toxinas do nosso corpo, diz a dermatologista.
Segundo ela, a alimentação também vai influenciar diretamente na pele, desde a parte de imunidade, coloração, viço e até de forma negativa, como a produção excessiva de oleosidade. “Lembrar neste período de sol excessivo, que devemos beber no mínimo três litros de água por dia, ingerir alimentos leves, saudáveis, ricos em frutas e verduras”, completa