A influenciadora e advogada Deolane Bezerra voltou a ser presa nesta terça-feira por descumprimentos de medidas cautelares estabelecidas pela Justiça. A prisão domiciliar foi revogada um dia após obter o habeas corpus e ser liberada da Colônia Pena Feminina do Recife, onde estava detida desde a semana passada. De acordo as regras estabelecidas pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco, ela não poderia se pronunciar publicamente sobre o caso por meio de redes sociais, imprensa e outros meios de comunicação.
Apesar das restrições estabelecidas, ela falou em um microfone da imprensa ao deixar o presídio. “Foi uma prisão criminosa”, afirmou a influenciadora, enquanto atravessava a multidão que se deslocou para o portão da unidade prisional após o anúncio do habeas corpus.
Logo em seguida, o perfil oficial dela publicou uma foto em que ela e tem como legenda a frase “Carta Aberta”. Na imagem, ela surge com uma roupa nude, decorada com peças brilhantes, cabelos bem produzidos e maquiada. A boca da advogada, entretanto, está tapada com um adesivo desenhado com um X, como se estivesse impedida de falar. Em pouco menos de uma hora de realizada a publicação, a imagem ganhou mais de um milhão de curtidas e recebeu diversos comentários.
Nesta terça-feira (9), ela foi ao Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, no Recife (PE), por volta das 13h, assinar o documento que a concede o benefício da prisão domiciliar. A advogada estava acompanha das irmãs Dayanne e Daniele Bezerra. O regime seria cumprido na mansão em que a pernambucana vive com os três filhos, em São Paulo. Deolane foi presa no dia 4 de setembro, durante uma operação Polícia Civil de Pernambuco contra uma organização criminosa voltada à prática de lavagem de dinheiro e jogos ilegais.
Após chegar no local, Deolane foi informada que voltaria a ser presa. Em nota, o TJPE informou que “sua prisão preventiva decretada por descumprimento de medida cautelar estabelecida em acórdão do Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco, nesta quarta-feira (10/09), no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano”. Os autos do processo permanecem em sigilo.
Texto de: Rafaela Gama e Rayane Rocha (AG)