O chocolatier paraense Fabio Sicilia ganhou a medalha de bronze no concurso mundial promovido pela Academy of Chocolate, em Londres, com um dos chocolates que criou para sua marca Gaudens que mistura chocolate branco e cupuaçu. O evento foi realizado em dezembro de 2022 e o resultado foi divulgado na última terça, 3.
O concurso é mundialmente conhecido e premia os melhores produtos criados a cada ano entre os chamados chocolates finos. A intenção é exatamente destacar a chocolateria com ingredientes de qualidade, diferenciados dos produtos de massa.
Para Fábio, o Gaudens Cupuaçu, a partir do prêmio, ajuda a alavancar para o mundo a verticalização dos insumos paraenses, como bacuri e açaí também, que estão presentes em outras criações da marca. E essa é a ideia da Academy of Chocolate. “Esse concurso potencializa não somente o cacau, mas todo o nosso agronegócio”.
Sicilia ainda afirma que o estado do Pará, por meio das secretarias de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) e de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), tem fomentado essa cadeia através de diversas visitas técnicas aos produtores pelo Brasil e com isso, aumentando a visibilidade.
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“Com a premiação do chocolate Gaudens Cupuaçu, a visibilidade se torna internacional, com possibilidade de exportação. O governador vai apoiar na promoção do produto no próximo evento do Salon Du Chocolat, em Nova York, através do Sebrae”, diz o titular da Sedap, João Carlos Gomes, “O Pará tem muita qualidade na fabricação de chocolate e amêndoa e nós temos hoje a possibilidade de apresentar ao mundo”, festeja.
Empresa 100% paraense, a Gaudens foi criada por Fabio Sicilia em 2004 com o objetivo de produzir um chocolate diferenciado, utilizando o cacau produzido no Pará, especialmente em Medicilândia, hoje reverenciado pela qualidade internacional. A empresa tem investido num nicho mais refinado, com sabores exclusivos, que trazem as raízes amazônicas, e em tecnologia de produção. Criou, por exemplo, uma linha vegana que foi a primeira no Brasil a ser certificada por analise de DNA.
*Com informações da Agência Pará.
