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Almoço fora de casa em Belém custa cerca de R$ 41

Valor está abaixo da média nacional verificada pela pesquisa que é de R$ 51

Valor cobrado em Belém ainda é menor que em outras capitais. Foto: Wagner Almeida/Diário do Pará
Valor cobrado em Belém ainda é menor que em outras capitais. Foto: Wagner Almeida/Diário do Pará

Segundo uma pesquisa da Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador  (ABBT), em  média, uma pessoa que vai almoçar na capital paraense precisa gastar R$ 41,41 por uma refeição que inclui o prato principal, sobremesa, bebida não alcoólica e um cafezinho. Pode parecer alto, mas o valor está abaixo da média nacional verificada pela pesquisa que é de R$ 51,61.

Ainda segundo o levantamento, o prato comercial custa em média R$ 33,89, o executivo a R$ 46,66, o self service por quilo custa R$ 41,97. Para quem sobrevive com o salário mínimo atual de R$ 1.412 por mês, o valor de uma refeição diária neste valor pode pesar no orçamento. Mas no geral, as pessoas ouvidas pelo DIÁRIO nesta quarta-feira (4) conseguem comprar o almoço fora de casa sem pesar tanto no bolso.

Allan Lima, supervisor de eventos, 33 anos, almoça fora de casa devido a distância do trabalho. Por dia, ele gasta cerca de R$ 40 em almoço, praticamente todos os dias da semana. Apesar do dinheiro gasto diariamente com a refeição, ele destaca que o valor não compromete o rendimento mensal e considera os preços acessíveis até o momento. “Eu acho que os preços dos almoços estão bons atualmente. Dá pra se alimentar bem”, reforça.

O carpinteiro Marcelino Oberdan, de 54 anos, também almoça fora de casa na maioria dos dias. O trabalhador explica que é mais em conta comer fora e tem mais praticidade, do que fazer o almoço em casa e ainda desembolsar com botijão de gás. Por dia, ele afirma que gasta cerca de R$ 25 com alimentação no almoço. “Eu acho melhor comer fora de casa. Por isso nem faço comida pra levar pro trabalho. Gasto menos comprando do que se fosse preparar meu almoço”, destaca o carpinteiro sobre a rotina.

A vendedora Renata de Aleixo, 34 anos, trabalha na região central do Comércio e é bem difícil para ela retornar em casa só para o horário do almoço. Uma solução para isso foi comprar a refeição na própria área onde trabalha. Procurando os melhores preços, ela compra o almoço a R$ 15 todos os dias. “Se eu fosse voltar para casa ia gastar mais com transporte. Então, pra mim é mais em conta comer fora e não pesa tanto no meu bolso. Consigo comer bem pagando esse valor”, destaca Renata.

O microempreendedor Márcio André, 40 anos, não consegue almoçar em casa devido a rotina corrida do trabalho na região central do Comércio. Por dia, somente com refeição para o almoço, ela gasta cerca de R$ 35. “Apesar da correria, temos que nos alimentar. No meu orçamento gastar esse valor por dia é um pouco pesado. Mas a gente dá um jeito de poder comer bem”, comenta.