FOLHAPRESS
Imagine conhecer uma pessoa na década de 1980 e só começar a namorar com ela mais de 30 anos depois. Foi exatamente isso o que aconteceu com Pelé e a empresária Márcia Aoki, 56. Ambos se viram pela primeira vez numa festa em Nova York, mas só foram juntar seus destinos três décadas depois.
Segundo relatos do próprio Pelé em entrevistas passadas, ambos foram se rever dentro de um elevador no prédio dela em São Paulo. Na ocasião, ela havia acabado de se separar, e os dois iniciaram um romance. Pelé disse que ela seria sua última namorada.
Em 2016, os dois resolveram subir ao altar para celebrar a união numa cerimônia íntima no Guarujá (86 km de SP). Pelé tinha 75 anos, e a esposa, natural de Penápolis (479 km de SP), 50. Em sua página oficial no Facebook, Pelé publicou uma foto com a empresária ao lado do bolo do casamento. Na legenda, o ex-jogador declarou “amor definitivo” pela mulher, e fãs comentaram enviando desejos de felicidade ao casal.
Antes dela, o Rei já havia tido duas esposas: Rosimeri Cholbi, que é mãe de Edinho, Jennifer e Kely, além de Assíria Nascimento, que deu à luz os gêmeos Joshua e Celeste.
Márcia Aoki esteve a todo momento ao lado do caixão do marido e em muitos momentos teve de ser consolada por familiares. Ela referiu manter o silêncio.
Nos últimos dias de vida, Pelé também esteve cercado por sua família, incluindo os netos Octávio Felinto Neto, 24, e Gabriel Arantes do Nascimento, 22, filhos de Sandra Regina Arantes do Nascimento Felinto. Apenas após batalha judicial, em 1996, que ela foi reconhecida como filha e herdeira de Pelé.
Ao chegar ao velório do avô, eles afirmaram terem perdoado ele momentos antes de sua morte.
“Os últimos momentos foram muito bons, apesar de tristes”, disse Gabriel. “Esse é o legado que tem que ser deixado. O perdão e o amor vencem todas as coisas”, acrescentou Octávio.
Além deles, o filho de Pelé Edinho, e a irmã, Maria Lúcia, além de outros familiares, foram juntos à Vila.