Tylon Maués
Daqui a uma semana o Paysandu viaja até Barcarena para, assim como nos últimos anos, finalizar a fase de pré-temporada. Lá, o time deve realizar um amistoso e voltar na véspera da estreia no Parazão. No interior, os bicolores reforçarão os trabalhos físicos e com bola. Mas, mesmo ainda dividindo o tempo com alguns exames e avaliações aqui em Belém, a questão física também já vem tendo uma ênfase por parte da comissão técnica.
“O elenco é grande e é dividido em grupos para os exames, enquanto isso, outros grupos já se preparam fisicamente”, explicou o prestador físico Jayme Ferreira. “Fazemos uma adaptação e um dia de preparação física e depois a parte com bola é feita concomitantemente. Se trabalha a parte física e a parte com bola ao mesmo tempo”.
De acordo com Ferreira, neste momento há uma atenção a mais na pré-temporada para a criação de um lastro físico, com um monitoramento constante de quem está mais desgastado e quem está numa condição melhor.
O preparador físico comentou sobre a situação do meia Robert Hernández, único dos estrangeiros contratados que nunca havia trabalhado no futebol brasileiro. Ferreira explicou que a adaptação à metodologia de trabalho feita no país foi tranquila. “Já conversamos com o Robert e o trabalho feito lá não é tão diferente do feito aqui. Não teremos problema algum a respeito disso”. O meia venezuelano trabalhou basicamente apenas em seu país natal, com uma breve passagem pelo Equador.