Um dos últimos a chegar no Baenão, o lateral-esquerdo Sávio sempre manteve uma posição tranquila mesmo diante das adversidades da campanha azulina na primeira fase da Série C. Na véspera da estreia no quadrangular decisivo da competição, o jogador garante que dentro do elenco impera um ambiente muito melhor do já se viu no clube, com todos entusiasmados com a possibilidade de disputar o acesso para a Segundona do ano que vem.
“Eu me sinto um cara muito feliz e contente pelo convite que eu recebi pelo Remo. Eu cheguei numa fase difícil, e fico feliz em estar contribuindo de uma forma positiva. Eu sei que tenho que melhorar muitas coisas ainda também, sei que não sou perfeito dentro de campo. Mas, tento fazer da melhor forma possível, ajustar, conversar com meus companheiros”, disse.
“Não só eu, mas todo o grupo também está feliz. A gente sente que aquele peso que a gente tinha foi tirado. Nosso time está mais confiante nessa segunda fase, quando muda a competição. Todo mundo se conhece e pode ter certeza que o Remo, neste jogo dentro de casa, vai dar resultado positivo”, completou o lateral.
Sávio comentou que ele e os companheiros, assim como jogadores de futebol em geral, quando estão na parte de baixo da tabela bate uma ansiedade de querer ganhar, o que acaba acarretando em um peso nas costas que é levado para dentro de campo. Agora, os remistas estão mais leves, o time está mais tranquilo e todos estão sorridentes no Baenão. “Pode ter certeza que no jogo dentro de casa, logo na segunda fase, a gente vai estar mais tranquilo, mais leve para dar uma boa resposta para os torcedores. Nós que estávamos na parte de baixo, a gente sempre manteve o foco em classificar. Então, isso daí para a gente vai ser fundamental, a gente fazendo logo o nosso papel dentro de casa e ganhando pontos fora, isso daí vai ser muito importante para a gente conseguir o nosso objetivo, que é subir”.
A expectativa de todos os 44 mil ingressos serem vendidos para sábado é grande, o que pode deixar o Remo mais forte ainda para encarar o líder geral da primeira fase. Ele afirma que essa força a mais tem que ter ressonância dentro de campo. “Não só fora de campo como dentro de campo também, porque não adianta a torcida ir lá, lotar o estádio, fazer o papel deles e nós jogadores não fazermos a nossa parte. Eles vão ter que preocupar com a torcida e nós jogadores dentro de campo que a gente vai fazer a nossa parte”.