ÁFRICA

Ataque da Al-Qaeda mata ao menos 200 em Burkina Faso

Um ataque reivindicado pelo grupo terrorista Jama'at Nusrat al-Islam wal-Muslimin (JNIM), braço africano da Al-Qaeda, matou pelo menos 200 pessoas em Burquina Faso

Guerra no país já matou mais de 10 mil pessoas no último ano. Foto: Divulgação
Guerra no país já matou mais de 10 mil pessoas no último ano. Foto: Divulgação

Thiago Bonfim/Folhapress

Um ataque reivindicado pelo grupo terrorista Jama’at Nusrat al-Islam wal-Muslimin (JNIM), braço africano da Al-Qaeda, matou pelo menos 200 pessoas de um vilarejo em Burquina Faso, país no oeste da África.


Além de mortos, pelo menos 140 pessoas ficaram feridas. Segundo o jornal Al Jazeera, membros do JNIM abriram fogo contra trabalhadores que cavavam trincheiras em torno do vilarejo, roubaram armas e uma ambulância. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram corpos de habitantes do vilarejo nas trincheiras que cavaram, que agora se tornaram valas comuns.


“Não vamos aceitar tal barbaridade”, diz ministro. Mahamadou Sana, ministro da defesa, disse em comunicado ontem que solicitou apoio aéreo e terrestre, e que entre os mortos estão militares e civis.

Guerra no país já matou mais de 10 mil pessoas no último ano. O conflito no país se dá entre a junta militar que ocupa o governo e rebeldes islâmicos, ligados a grupos como a Al-Qaeda e o Estado Islâmico. Iniciada em 2015, a guerra envolveu França, Rússia e outros grupos jihadistas menores na África. Segundo a ONU, mais de 2 milhões de pessoas já tiveram de ser realocadas do país devido aos conflitos.


Vilarejo é próximo de cidade estratégica

Barsalogho está a 40 km da cidade de Kaya, último entreposto militar que protege a capital de Burkina Faso, Ouagadogou.

Guerra no país já matou mais de 10 mil pessoas no último ano

O conflito no país se dá entre a junta militar que ocupa o governo e rebeldes islâmicos, ligados a grupos como a Al-Qaeda e o Estado Islâmico. Iniciada em 2015, a guerra envolveu França, Rússia e outros grupos jihadistas menores na África. Segundo a ONU, mais de 2 milhões de pessoas já tiveram de ser realocadas do país devido aos conflitos.