A Polícia Civil do Pará, por meio das Superintendências Regionais do Lago de Tucuruí e do Xingu, deflagrou nesta sexta-feira (23), uma operação para investigar o crime de comércio ilegal de armas e munições no Estado do Pará. As investigações iniciaram após a apreensão de aproximadamente 5 mil munições, em março deste ano, no município de Breu Branco, no sudeste do Pará.
Segundo o delegado-geral Walter Resende, durante os interrogatórios dos suspeitos que estavam na posse das munições, foi verificado que as munições tinham como destino um indivíduo do município de Pacajá.
“Com as oitivas realizadas na Superintendência de Tucuruí conseguimos identificar o destinatário final das munições, que foi intimado e ouvido em sede policial. Na oportunidade não apresentou nenhuma documentação para demonstrar a legalidade da compra e informou não saber nada a respeito do fato. Após diligências, foi possível confirmar que a loja que estaria por trás do fornecimento dessas munições estava sediada em Ananindeua, na Região Metropolitana”, detalhou o gestor.
Integração – O trabalho policial contou com a participação de policiais civis de Ananindeua, Marituba, Pacajá, Anapu, Altamira e Santarém no Pará e de Imperatriz (MA). Equipes da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco/PA) também atuaram em conjunto.
“Importante trabalho integrado da Polícia Civil do Pará, integrada com as forças de segurança. Com apoio da Ficco, foi possível verificar que a loja de armas responsável pela venda dos armamentos e munições, utilizava o nome de outra empresa com sede em Ananindeua, a qual não tem autorização para exercer a atividade”, pontuou o delegado Henisson Jacob, diretor de Polícia do Interior (DPI).
Diante desse fato, foi representado pelas buscas e apreensões nas lojas e residências dos investigados, que foram cumpridas na data de hoje, com apreensão de mais de 35 mil munições, mais de 40 armas, além de celulares e outros aparelhos eletrônicos para subsidiar a continuidade das investigações.
A operação contou com apoio também da Delegacia de Homicídios de Tucuruí, Núcleo de Inteligência Policial (NIP), Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc), Diretoria de Polícia Metropolitana (DPM), Delegacias de Pacajá e Novo Repartimento, além da Corregedoria da Polícia Militar. As investigações continuam.