O remake do longa “O corvo”, que chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, não teve armas no set em respeito ao ator Brandon Lee (1965-1993), que morreu baleado acidentalmente durante as filmagens do longa original, há 30 anos. O ator, que era filho de Bruce Lee, foi atingido no abdômen e morreu no hospital, aos 28 anos.
Rupert Sanders, diretor do remake, disse à revista Variety que não só a morte de Lee, mas também a da diretora de fotografia Halyna Hutchins, contribuíram para sua decisão. Hutchins foi baleada no set do filme “Rust”, em 2021, por uma arma segurada por Alec Baldwin, um ano antes de Sanders começar as filmagens de “O corvo”.
“Eu disse, categoricamente, ‘não teremos armas de fogo no set’, o que significa que não tínhamos uma arma que pudesse ter uma bala real ou de festim por perto”, declarou o diretor à Variety.
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Com a adaptação, a produção teve um gasto extra: efeitos visuais para adicionar flashes e disparo de fumaça em armas falsas. Na entrevista, o diretor diz que trata-se de “um preço que valeu a pena pagar”.
“O corvo” conta a história de Eric Draven (na nova versão, Bill Skarsgård), um guitarrista de rock que é assassinado por uma gangue junto com sua noiva e volta dos mortos para se vingar.
