Grupo Metaleiras da Amazônia lança disco com show gratuito

A banda Metaleiras da Amazônia lança hoje, 28, às 19h, com um show gratuito na Vila Container, o primeiro álbum digital do trio de metais, com uma sonoridade que mistura ritmos como lambada, carimbó, guitarrada com uma pegada eletrizante.

“Este álbum digital vem com um bônus de três músicas. Iríamos gravar dez músicas e optamos em gravar 13. É um álbum que recebemos com muita alegria pelo patrocínio da Natura e Governo do Estado, através da lei Semear”, diz o baixista MG Calibre, que também assina a produção e direção musical do álbum “Metaleiras da Amazônia”.

Editado pelo selo Na Record, o trabalho autoral do grupo foi todo gravado e mixado em Belém, no estúdio Mango, e conta com a participação de vários artistas do cenário musical paraense, entre eles Mestre Laurentino.

“Temos a participações especiais do Mestre Laurentino, o roqueiro mais antigo do Brasil, que participa na faixa ‘São Paulo (terra dos bandeirantes)’, e do Aldo Sena, mestre da guitarrada, na faixa ‘Merengue da Pesada’, música composta por mim especialmente para o disco e que faz homenagem ao Clube da Guitarrada. Essa música eu compus na pandemia, exaltando os músicos do estado, que ficam na região trabalhando com a gente”, detalha MG Calibre.

“São Paulo” conta ainda com a participação do músico e produtor Marcelo Damaso e do DJ Bernardo Pinheiro. “Essa música era um rock e transformamos numa cumbia”, acrescenta Calibre.

O primeiro trabalho digital do grupo conta também com mais dois convidados na faixa “Alma brasileira”: Felipe Dias e Ricardo Dias, ambos no vocal da canção. O guitarrista Gileno Foinquinhos e a cantora e baterista Layse Rodrigues completam o casting de músicos convidados.

SHOW COM CONVIDADOS ESPECIAIS

A banda Metaleiras da Amazônia foi formada em 2005, no “Terruá Pará”, projeto de difusão da música paraense organizado pelo Governo do Estado. A formação inicial contava com os músicos Pantoja do Pará, Pipira do Trombone e Manezinho do Sax – este último, que deu lugar a Calibre após se aposentar dos palcos.

O primeiro registro digital do grupo é um pontapé para uma nova fase, avisa Calibre. “É muito importante para a gente, porque são mais de 15 anos de banda, e agora que estamos partindo para o registro no mundo digital. A importância desse disco também é ver que rumo ele vai tomar e começar a idealizar essa parte ao vivo, seguir a carreira, fazer shows e manter essa união da Metaleiras da Amazônia através dessas músicas que têm muito a ver com o ribeirinho e o metropolitano”, diz o baixista.