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Rodriguinho elogia estrutura no retorno ao Remo

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Nildo Lima

O meia Rodriguinho, uma das novas aquisições do Clube do Remo para a temporada de 2023, retornou ao Baenão após quatro anos e, segundo afirmou, ontem, ter encontrado o campeão paraense melhor aparelhado. “A estrutura do clube mudou bastante para melhor. Teve um ganho com a criação da academia, do Nasp (Núcleo Azulino de Saúde e Performance), setores em que eu pude ver uma grande melhora”, contou. O jogador, de 35 anos, que esteve no Leão Azul no ano de 2018, vindo do Al Bataeh, dos Emirados Árabes Unidos, ressaltou, na entrevista, a importância da mudança.

“Para um clube que quer crescer no cenário nacional e com a grandeza do Clube do Remo é necessário se ter uma base e uma estrutura como essa”, ressaltou. Rodriguinho espera apresentar, no ano que vem, futebol superior ao que apresentou em sua primeira vinda para o estádio azulino. “Espero que essa mudança seja para melhor. Com o tempo a gente acaba tendo alguns ganhos. Espero que em 2023 eu possa me entregar mais do que me entreguei à equipe em 2018 e que as coisas se encaixem. Que junto com toda a equipe e a estrutura técnica todos saiam satisfeitos ao final da temporada”, declarou.

O jogador traçou um comparativo entre o futebol árabe, onde ele atuou por 13 temporadas, e o futebol brasileiro. “Acredito que o futebol de uma forma geral é igual em todo o mundo, apesar de algumas peculiaridades de cada país. Explico: a força física aqui no Brasil é muito maior que lá. Aqui no Brasil existe essa pegada”, observou, salientando que a Série C do Brasileiro, que o Clube do Remo voltará a disputar no ano que vem, tem essa particularidade de ser uma competição que exige um esforço físico maior por parte dos atletas.

“A Série C tem a tradição de ser uma competição bastante aguerrida, com as equipes formando os seus elencos levando em conta esse aspecto”, disse. “Acredito que a maior diferença está no rigor físico. Tem a questão técnica também, apesar de futebol árabe vir tendo uma evolução nos últimos anos. A prova disso foi a Arábia Saudita ter feito uma boa Copa, apesar de não ter se classificado, mas além da vitória contra a Argentina, teve o jogo no qual eles conseguiram dominar a Polônia. De uma forma geral eles fizeram uma boa Copa do Mundo e isso demonstra a evolução deles”, analisou.

O apoiador falou sobre esse seu retorno ao Baenão. “Quem me acompanha desde 2018 sabe que fiquei muito identificado com o clube e tinha o desejo de voltar a vestir a camisa do maior do Norte”, contou o jogador, afirmando estar “muito feliz” por voltar a defender o Leão no ano que vem.