A menos de dois meses do início do carnaval de Belém, ainda não há definições com relação à subvenção paga pela Prefeitura às escolas de samba do Grupo Especial.
Diante disso, seis agremiações carnavalescas que integram o grupo especial do Carnaval de Belém – Rancho Não Posso Me Amofiná, Império de Samba Quem São Eles, Escola de Samba da Matinha, Associação Carnavalesca Xodó da Nega, Os Colibris e Acadêmicos de Samba da Pedreira, protocolaram nesta segunda-feira, 19, documento na Fundação Cultural do Município de Belém (FUMBEL), informando que não terão condições de se apresentarem no concurso promovido pela entidade.
Entre os motivos, segundo os presidentes das escolas de samba, estão: o pouco tempo para se construir um carnaval de qualidade, o valor da subvenção repassado pela Prefeitura de Belém às agremiações carnavalescas e o alto custo do material utilizado pelos carnavalescos.
Os representantes das seis agremiações que assinam o documento, pedem respeito às instituições do Samba, que reúnem milhares de pessoas, entre artistas, representantes das comunidades e profissionais de diversas categorias, que durante todo o ano trabalham nos barracões e quadras para realizarem uma grande festa.
Os desfiles do primeiro, segundo e terceiro grupo estão previstos para ocorrer na Amazônica “Davi Miguel” entre os dias 10 a 17 de fevereiro de 2023. No último dia 14, a Prefeitura lançou o edital do concurso das escolas de samba, além das diretrizes e regulamentos dos concursos, dando início oficialmente à folia.
Com o edital aberto, as escolas de samba de Belém e distritos podem se inscrever para o tradicional concurso das agremiações, que volta às ruas do município. A inscrições para o concurso vão do dia 15 ao dia 30 de dezembro, mesmas datas para o recebimento de subvenção da Prefeitura de Belém.
Fonte: Com informações da assessoria de comunicação do Rancho