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Estrangeiros que vivem em Belém seguem na torcida na Copa

Estrangeiros que vivem em Belém seguem na torcida na Copa Estrangeiros que vivem em Belém seguem na torcida na Copa Estrangeiros que vivem em Belém seguem na torcida na Copa Estrangeiros que vivem em Belém seguem na torcida na Copa
Frank Amadio e os amigos da França, sua terra natal. Foto: Arquivo pessoal
Frank Amadio e os amigos da França, sua terra natal. Foto: Arquivo pessoal

Nildo Lima

Estrangeiros que moram em Belém e que têm as seleções de seus países envolvidas nas quartas de final da Copa do Mundo, estarão de olho na TV neste final de semana. Todos, claro, esperando comemorar a classificação de seus times às semifinais do Mundial.
Belém acolhe pessoas de variadas nacionalidades. É o caso, por exemplo, do francês Frank Amadio, que imagina uma colônia de conterrâneos em Belém de cerca de 60 a 80 pessoas. O número de portugueses é, sem dúvida, muito maior. Entre eles está o empresário João Carlos Maia Rodrigues, de 63 anos, que se diz satisfeito com a campanha feita no Mundial por seu país de origem. O português só não arrisca apostar no título.

“Acho que Portugal tem uma grande possibilidade de chegar à final”, confia. “Vamos acreditar no título, mas torço para que Portugal chegue ao menos à decisão”, revela. João Carlos, que não está ligado ao setor de transporte, ressalta a evolução do futebol português. “Os treinadores e os próprios atletas portugueses estão espalhados pelo mundo, o que é visto aqui mesmo no Brasil em termos de técnico”, diz o empresário, que aprovou a saída de Cristiano Ronaldo do time. “A mudança veio para melhorar”, aponta.

INGLÊS
O inglês Jason Burch, de 52 anos, 36 morando em Belém, é outro gringo que estará ligado na “telinha”, afinal de contas, a Inglaterra enfrenta, hoje, a poderosa França do craque e goleador Mbappé. “Acho que é um jogador que dá medo, mas temos como segurá-lo, com certeza”, afirma. “A França tem, realmente, um time forte, mas não é imbatível. Qualquer time pode ser derrotado”, diz o inglês, que lamentou a eliminação do Brasil, ontem, diante da Croácia. “Uma desgraça”, concluiu.

FRANÇA
Morando em Belém há 42 anos, mais tempo até do que em seu próprio país, o empresário francês, nascido na cidade de Marselha, Frank Amadio, de 72 anos, mesmo não sendo um conhecedor profundo do futebol, conta que é sempre contagiado pelo clima de Copa do Mundo. “Não acompanho muito o futebol, a não ser do meu time lá na França, o Olympique de Marseille”, diz Amadio. “As informações sobre o futebol de lá de uma forma geral e daqui também são passadas pelos meus amigos”, complementa. Um quadro que se transforma totalmente em época de Mundial.

“Agora, a Copa do Mundo é outro papo. É uma coisa bem mais importante. Por isso tenho um interesse maior sempre que chega a época do Mundial”, salienta o empresário, que possui um hotel, no bairro do Reduto. O local deve receber, hoje, cerca de 20 franceses, que assistirão à partida contra a Inglaterra. “No último jogo recebemos aqui uns 12 amigos nascidos na França. Agora espero um pouco mais em razão da importância do jogo”, diz Amadio.

O empresário acredita que ambos os países, a França e o Brasil, têm uma população apaixonada por futebol, mas ele acredita que os brasileiros têm um apego maior pelo esporte mais praticado no mundo. “O que acontece é que a França é dividida. A Região Sul do país é mais ligada no futebol americano, o outro tipo de futebol, o que se joga no Brasil, também tem seus simpatizantes, mas em menor número”, informa.