Pará

Justiça do Pará começa a julgar quadrilha da 'falsa lotérica'

Cerca de 50 pessoas foram vítimas de quadrilha. Foto: Divulgação
Cerca de 50 pessoas foram vítimas de quadrilha. Foto: Divulgação
Em audiência pautada para iniciar às 8h da próxima segunda-feira, dia 12, no plenário Orlando Vieira, do Fórum Criminal de Belém, a 3ª Vara Criminal de Belém, que tem à frente a juíza Cristina Collyer, realizará a instrução de processo que apura a responsabilização criminal de 13 acusados de praticarem vários crimes, como associação criminosa, estelionato, fraude no comércio, apropriação indébita, entre outros previstos no Código Penal.
A magistrada titular deve ouvir mais de 50 pessoas residentes em Belém e em Ananindeua, todas vítimas do grupo acusado de fraude em falsa casa lotérica. Além disso, estão previstos mais de 10 depoimentos de testemunhas e informantes. Entre os denunciados, dois deles estão presos, outros três tiveram o processo suspenso por não terem sido localizados e os demais respondem o processo em liberdade.
As investigações se iniciaram em setembro de 2021, após denúncias de vítimas lesadas pelos serviços prestados pelas falsas lotéricas, dando início à “Operação Foco’, da Polícia Civil, deflagrada nas cidades Fortaleza, Beberibe e Horizonte, todas no Ceará, quando oito suspeitos foram identificados e alvo de mandados de prisão e de busca e apreensão, além da identificação dos dois espaços comerciais irregulares.
Os locais recebiam pagamento dos boletos das vítimas, mas os valores não eram compensados nos destinatários. Conforme investigação policial, os denunciados já haviam praticado golpe semelhante em outras cidades dos estados da Paraíba e do Ceará.
Segundo a polícia, os locais, que se assemelhavam a casas lotéricas, recebiam pagamento de boletos, mas os valores não eram compensados nos destinatários. Os espaços onde o golpe era aplicado fecharam poucos dias após o início do funcionamento.
Fonte: Com informações do TJPA