Pará

Força-tarefa faz balanço da operação da captura de assaltantes de bancos

Segup aponta redução de quase 90% nessa modalidade criminosa no Pará. Atuação integrada resultou na identificação e localização de oito pessoas envolvidas no crime, na zona rural da cidade de Nova Esperança do Piriá. Foto Agência Pará
Segup aponta redução de quase 90% nessa modalidade criminosa no Pará. Atuação integrada resultou na identificação e localização de oito pessoas envolvidas no crime, na zona rural da cidade de Nova Esperança do Piriá. Foto Agência Pará

Representantes das Forças de Segurança do Pará apresentaram, na manhã desta segunda-feira (5), os resultados da operação que culminou na identificação de oito pessoas envolvidas no roubo às agências bancárias do Banco do Estado do Pará (Banpará) e Caixa Econômica Federal. O crime ocorreu na madrugada do último dia 30 de novembro, em Garrafão do Norte, município do nordeste paraense.

As forças de segurança identificaram e localizaram, na sexta-feira (2) e no sábado (3), na zona rural do município de Nova Esperança do Piriá, oito suspeitos envolvidos no crime. Na ação policial, quatro pessoas foram presas e outras quatro foram a óbito, após resistirem à ação policial efetuando disparos contra os agentes, que reagiram em ato de defesa. Todos os presos já foram encaminhados à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), onde estão à disposição do Poder Judiciário.

Em entrevista coletiva, o secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado, destacou a resposta rápida à ação criminosa dada pelo Estado e apontou uma redução histórica registrada no Pará com relação aos crimes de roubo na modalidade “vapor” ou “novo cangaço”.

“Nós apresentamos uma redução de quase 90% nessa modalidade criminosa no Pará. Passamos 1 ano e 8 meses sem qualquer ocorrência dessa natureza. Conseguimos prevenir esse tipo de crime e, quando ele vem a ocorrer, estamos dando respostas rápidas e eficientes, à altura do que a sociedade espera das forças policiais”, afirmou o secretário.

A força-tarefa também apreendeu 16 armas, sendo 14 armas longas e duas armas curtas, além de mais de 50 kg de explosivos, diversas munições, coletes balísticos e rádios comunicadores. Também foram apreendidos cerca de 7 quilos de entorpecentes e uma quantia de aproximadamente R$ 40 mil, em espécie.

Mais de 130 agentes de segurança integraram a força-tarefa montada para apurar o caso, entre policiais civis e militares e Polícia Federal, além de peritos da Polícia Científica do Estado e agentes do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp).

O comandante-geral da Polícia Militar do Pará, coronel Dilson Júnior, informou que o trabalho de busca aos criminosos começou, de forma imediata, após o ocorrido. “Acionamos a nossa Tropa de Missões Especiais, além dos comandos operacionais de Capanema, Paragominas e Castanhal. Também contamos com o apoio da Polícia Militar do Maranhão, que nos auxiliou para que fosse feito o cerco aos criminosos, facilitando o trabalho de localização de onde eles poderiam estar escondidos”, destacou.

O delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende, destacou que as investigações do caso prosseguem a fim de identificar outras pessoas envolvidas no crime.

“Esta foi uma atuação muito célere, resultado da integração entre os órgãos de segurança. Localizamos oito envolvidos no caso. Vamos prosseguir com a investigação, pois há a suspeita de que pelo menos 15 pessoas estejam envolvidas. Seguiremos trabalhando para identificar não apenas os que participaram da ação de imediato, mas também os que deram apoio logística para o ocorrido. Esperamos passar um novo grande período sem essas ações aqui no Pará. Os órgãos de segurança estão unidos e permanentemente vigilantes para coibir esse tipo de ação.”

O diretor-geral da Polícia Científica, Celso Mascarenhas, apontou que há uma grande quantidade de material a ser periciado. “O trabalho integrado das forças de segurança nos deu uma gama de materiais que serão periciados para que possamos dar um resultado mais eficaz, integral e rápido para que a Polícia Civil possa ter provas para materializar o crime.

Serviço:

A Segup reforça que todos podem ajudar os agentes de segurança na busca pelos criminosos. Quaisquer informações que possam auxiliar as forças policiais podem ser denunciadas pelo canal do Disque-Denúncia, 181 ou pelo WhatsApp (91) 98115-9181, onde podem ser enviadas as informações, em tempo real, através de fotos, vídeos e informações da localização. O sigilo e o anonimato são garantidos.