O que de tão apaixonante tem o futebol? Há alguns anos, uma pessoa, não lembro quem, me perguntou isso. Mas a resposta recordo muito bem: se você não vê, de cara, a beleza, a plasticidade de um drible bem dado, seja ele por baixo das pernas do adversário, um lençol, um elástico, uma meia-lua; ou a dramaticidade contida no arco perfeito de uma bola chutada rumo ao ângulo do goleiro, que se estica todo e, por apenas um milímetro, não consegue tocá-la, então, realmente, não há como entender.
Futebol é paixão à primeira vista. E tudo isso é potencializado em uma Copa do Mundo. Nessa competição, o jogo já está na história do futebol pelo simples fato de existir, a bola nem precisa rolar. Mas quando o árbitro apita e os jogadores dão tudo de si, o esporte transcende e as partidas passam a ser também conhecidas como um grande momento da humanidade, ganhando alcunhas como Jogo do Século, O Milagre de Berna ou A Tragédia do Sarriá. Esses e outros episódios dos Mundiais estarão à sua espera no terceiro fascículo do “DIÁRIO NO QATAR”, com especial atenção à participação brasileira nas Copas, publicado hoje.
Você vai conferir as nossas derrotas mais doloridas, como a de 82, diante da Itália, o famoso “dia em que o futebol morreu”; e, claro, as em solo nacional, quando Maracanã e Mineirão foram silenciados por Uruguai e Alemanha: o primeiro nos feriu na alma; o segundo nos humilhou profundamente. Mas os contornos épicos dos triunfos também ganham nossas páginas, com destaque para o primeiro título, diante da Suécia, e o terceiro, contra a Itália. Afinal, são as duas seleções mais brilhantes que já formamos.
E tem muito mais: a maior goleada da história das Copas, uma virada histórica, a estreia do futebol total… Um simples recorte de tudo que a Copa do Mundo e o futebol pode oferecer a quem ama esse esporte. Além da versão impressa, você pode conferir na edição eletrônica no site do DIÁRIO (diariodopara.dol.com.br) e no aplicativo do jornal. Boa leitura!