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TV Cultura renova com Vera Magalhães

foto: divulgação/ TV Cultura
foto: divulgação/ TV Cultura

A Fundação Padre Anchieta, mantenedora da TV Cultura, renovou, em outubro, o contrato dos apresentadores Marcelo Tas, do “Provoca”, e Vera Magalhães, do “Roda Viva”. A decisão foi tomada dias antes da eleição de Tarcísio de Freitas, do Republicanos, como próximo governador de São Paulo. Ele é aliado de Jair Bolsonaro.

Ambos os apresentadores são críticos ao bolsonarismo e seus contratos venceriam em 31 de dezembro deste ano. O contrato de Magalhães foi renovado até 2025, e o de Tas, por mais dois anos, informa a TV Cultura, acrescentando que a renovação não está relacionada à troca de governo do Estado.

Pela primeira vez depois de quase 30 anos a Fundação Padre Anchieta terá uma mudança efetiva de gestão, com o fim da era do PSDB à frente de São Paulo, o que provocou um ambiente de incerteza sobre o destino da emissora.

A TV Cultura, embora seja financiada parcialmente com recursos do Estado, tem independência na produção de conteúdo e programação, ou seja, não se trata de uma televisão estatal, de acordo com as regras de seu estatuto. A emissora também é custeada em parte com verba da iniciativa privada.

COMEMORAÇÃO
O jornalista Guga Noblat foi demitido na segunda-feira, 1º, da Jovem Pan por não defender a rádio na polêmica com o PT e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e compartilhou reação das filhas após notícia.

Em seu perfil do Twitter, ele aparece brincando com as filhas, Heloisa e Eva, quando diz: “Adivinhem quem não vai mais precisar ir para São Paulo?”. “Você foi demitido?”, questionou Heloisa. “Sim”, responde Guga. Após a novidade, elas comemoraram com gritos. Na legenda, ele escreveu: “Momento que minhas filhas souberam que fui demitido da Jovem Pan por não defender a rádio”.

Na última semana, o plenário do TSE puniu o grupo em três decisões proferidas em razão de declarações de comentaristas da emissora consideradas distorcidas ou ofensivas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Guga Noblat foi afastado da rádio e, posteriormente, demitido. “Acabo de ser comunicado que estou fora da Jovem Pan por não ter defendido a rádio na história da censura. Estava desde a semana passada afastado e agora é definitivo”, contou.

EX-MUSA
Já Carla Cecato não é mais contratada da Jovem Pan News. Segundo o colunista Ricardo Feltrin, ela foi demitida na segunda-feira, por telefone. Ela havia voltado de uma licença para ser a garota-propaganda da campanha de Jair Bolsonaro.

A jornalista foi contratada em 1º de julho após ser demitida pela Record, onde trabalhou por 17 anos. Em setembro, ela afirmou nas redes sociais que pediu demissão da JP News.

Dez dias depois, porém mudou de ideia e assinou contrato em 3 de outubro. Quatro dias depois, pediu licença para estrelar a campanha de Bolsonaro. No período, ela foi criticada. Em 2020 e 2021 ela defendeu publicamente a vacinação contra o coronavírus, mas virou negacionista após deixar a Record.

*com reportagem de Gustavo Zeitel e João Perassolo (Folhapress) e Uol