Matheus Miranda
Com a disputa da primeira fase da competição em datas próximas, ao entrar em campo a cada três dias, praticamente, a equipe feminina do Clube do Remo aproveitou o final de semana para descansar e resgatar energia para o seu compromisso válido pela nona e penúltima rodada do Campeonato Paraense da modalidade, nesta quinta-feira (3), frente ao Terra Alta, novamente no Centro Esportivo da Juventude (Ceju), no campo 1 do complexo, em Belém.
O compromisso será o último do time azulino nesta fase classificatória, já que folgará na décima rodada, conforme a formatação da tabela via Federação Paraense de Futebol (FPF). Dessa maneira, o foco das Leoas é finalizar a participação nesta etapa de grupos de forma invicta.
Líder da sua chave com 18 pontos e garantido nas quartas de final do certame antecipadamente, o bom rendimento do Remo o credencia como única campanha com 100% de aproveitamento até aqui. Dessa maneira, o tempo ‘extra’ foi apontado como imprescindível pela comissão técnica ao reiterar a importância de treinos para a evolução em conjunto do plantel.
Frente a Esmac, na rodada anterior, o treinador Mercy Nunes comentou a presença de atletas do banco de reservas para a construção do resultado positivo, que foi o caso de Ângela e Thaisinha, responsáveis pelos gols da vitória de 3 a 0.
As mudanças, além da ‘minutagem’, servem para a criação de um repertório tático azulino visto o vigor dos adversários em buscarem a vitória sobre as Leoas a todo custo a partir de agora, por serem as únicas imbatíveis na competição.
O comandante elogiou: “Ficamos muito felizes com a qualidade do plantel que temos, poder rodar e poder contar com quem entra e manter a performance na equipe”, disse o técnico.
Embora o Remo esteja ‘nadando de braçada’ na competição, nas duas últimas partidas, mesmo com os placares elásticos, com dois 3 a 0, em Paysandu e Esmac, respectivamente, o time teve mais trabalho em campo no que no desenvolvimento das suas partidas de estreia. Quanto a isso, Mercy Nunes enalteceu o compromisso e profissionalismo da sua equipe.
“Isso é uma luta diária, é manter o foco, a mentalidade. Graças a Deus elas são atletas experientes. Já passaram por esse processo e não inflar, não ter o ego e não achar que tem tudo ganho. Falei pra elas que entramos no barco e estamos navegando. Estamos nos afastando, mas ainda não chegamos no porto. Todo o cuidado é pouco”, destacou.