Paraense Ney Messias fala da expectativa para o “MasterChef+”

Estreia no próximo dia 15, às 22h45, na tela da Band/RBATV, o “MasterChef+”, uma temporada inteira com participantes com no mínimo 60 anos. E tem paraense na disputa: o comunicador e produtor cultural Ney Messias Jr., bem conhecido do público do Pará. “Foi uma experiência incrível, as pessoas todas incríveis, me diverti muito, foi muito legal, sabe”, comentou ele sobre a participação, já com alguns episódios gravados.

Como ovovegetariano, uma pessoa que segue uma dieta vegetariana, de origem vegetal, mas que também inclui ovo e seus derivados, como, por exemplo, a maionese, e exclui outros alimentos de origem animal, Ney diz que chegará ao programa aberto a fazer seu melhor com o que for proposto pelos chefs Erick Jacquin, Henrique Fogaça e Helena Rizzo, e pela apresentadora Ana Paula Padrão.

“Falei e falo sempre que, se tiver de cozinhar alguma coisa que não seja vegetariana, vou ter que fazer em função das regras do programa. Já falei para a direção do programa que não comerei o que eu vou fazer, posso provar o sabor, mas jogarei fora, porque é contra a minha ideologia nutricional alimentar comer proteína animal”, explica Ney.

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ENVELHECIMENTO

Ativista do envelhecimento ativo, Ney, que também é especialista em gerontologia e mindfulness, acredita que a principal mensagem do programa é mostrar que, independentemente da idade, sempre é tempo de florescer e ter novos propósitos de vida.

“Parece que quando a gente chega aos 60 anos é o tempo de desacelerar a vida, de calçar aquela sandália e ficar na janela vendo a vida passar. Pelo menos é assim que culturalmente sempre passaram para a gente que seria a velhice. E o envelhecimento não tem nada a ver com isso”, diz ele.

O comunicador destaca o conceito de “Late Bloomers”, pessoas que passam por um “florescimento tardio”, tendo talentos ou capacidades não são visíveis para os outros até mais tarde do que o habitual. “Dona Onete, por exemplo, floresceu tardiamente. Então, sempre há espaço e tempo para o ser humano florescer, é importante que ele perceba que mesmo depois dos 60 anos existe esse espaço, existe essa oportunidade da gente estabelecer novos propósitos de vida e continuar fazendo a vida valer a pena”.