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Música erudita perde o talento de Marina Monarcha

Marina é considerada uma das maiores cantoras líricas do país. Foto: Divulgação
Marina é considerada uma das maiores cantoras líricas do país. Foto: Divulgação

A cantora lírica paraense Marina Monarcha morreu na tarde desta quarta-feira (26), em São Paulo, aos 89 anos, após uma longa batalha contra um câncer no pulmão. A artista esteve em Belém pela última vez em 2017, quando foi homenageada no concurso de canto que leva nome dela, promovido pelo Governo do Pará por meio da Fundação Carlos Gomes.

Marina se formou em canto e piano pelo Conservatório Carlos Gomes, em Belém. No início dos anos 1970, integrou o movimento musical que deu origem à Escola de Música da Universidade Federal do Pará (EMUFPA).

Após conquistar uma bolsa de estudos, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde concluiu o mestrado em Música pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com a dissertação ‘As exigências técnicas de Música Contemporânea para o intérprete cantor’. Iniciou, assim, sua carreira artística, paralela à atividade docente.

O velório ocorrerá as 20h de hoje no Cerimonial Pacaembú, localizado na Avenida Pacaembú, N 1254- SP. Nas redes sociais parentes e amigos lamentaram o falecimento da soprano.

Marina com a filha, Carmen Monarcha, também cantora lírica. Foto: Divulgação

A Prefeitura Municipal de Belém emitiu nota lamentando a morte da cantora paraense Marina Monarcha Gaspar. Além de cantora lírica, Marina Monarcha foi professora, mestra pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, responsável pela formação em canto lírico de várias gerações.

“Marina Monarcha faleceu nesta quarta-feira, 26, aos 89 anos, na capital de São Paulo, onde será realizado o velório, na Capela Pacaembu, a partir das 20 horas. A Prefeitura de Belém se solidariza com sua filha, a também cantora lírica Carmem Monarcha e com toda sua família, neste momento de dor e tristeza”.