Luiza Mello
O mercado de trabalho no Pará mantém saldos positivos na abertura de novas vagas de emprego com carteira assinada. O saldo de contratações foi de 7.865 empregos gerados em setembro. Neste ano, considerando os meses de janeiro a setembro, foram 46 mil postos de trabalho abertos em todos os setores da economia paraense. No ranking nacional, o Pará é a 12º unidade da federação com maior saldo positivo de abertura de novas vagas de trabalho. Os dados foram divulgados ontem, 26, pelo Ministério do Trabalho e Previdência com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) referente ao mês de setembro, que analisa apenas os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não inclui as ocupações informais.
Em termos absolutos, as unidades da Federação com maior saldo no mês passado foram São Paulo, com 61.167 postos; Minas Gerais, com 23.723 vagas criadas; e Pernambuco, com a geração de 20.528 postos. Já os Estados com menor saldo absoluto foram Roraima, com 1.069 postos; Acre, com 752 novas vagas; e Amapá, que gerou 739 colocações.
SETORES
Todos os setores econômicos no mercado registraram em setembro saldos positivos de empregos formais, com destaque para o a construção com a geração de 2.738 postos de trabalhos, seguido pelo setor de serviços com a geração de 2.605 postos de trabalhos. O comércio gerou 1.675 vagas; agropecuária 483 postos de trabalho; e indústria registrou a abertura de 364 vagas com carteira assinada.
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O balanço efetuado pelo Dieese/PA sobre a geração de empregos formais no Estado mostra que, nos nove primeiros meses deste ano foram feitas no período analisado, 326.002 admissões contra 279.638 desligamentos, gerando um saldo positivo de 46.564 postos de trabalhos.
Considerando as contratações feitas no período de 12 meses – de outubro de 2021 a setembro de 2022 – o mercado de trabalho do Pará abriu 48.408 novas vagas com carteira assinada.
“Quando você tem geração de emprego é porque você tem uma economia que se move, que cresce. Quando analisamos os dados de setembro vemos que o Pará não só continua gerando empregos formais, como ampliou pra 8 mil postos formais por todo o Estado, com destaque para a construção, serviço e agropecuária. O setor da construção, sozinho, gerou cerca de 2 mil postos de trabalho. Isso mostra que a manutenção da agenda de obras públicas se reverbera com mais emprego. Enquanto as obras do governo federal pararam, o Governo do Pará segue com esse investimento”, destaca o supervisor do Dieese, Everson Costa.
O titular da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), Inocencio Gasparim, acredita que a manutenção da agenda de obras, a injeção de recursos na economia por meio do comércio, a antecipação do 13º salário e a proximidade das festas de final de ano indicam movimentação na economia paraense.
“Nós estamos caminhando para a finalização de mais um ano, que além da antecipação do 13º, é puxado pela Black Friday, pelas festas de final de ano, o que movimenta as pessoas, movimenta as compras, o turismo e, consequentemente, a geração de novos postos. Com a permanência da execução do programa de qualificação profissional, a abertura de novas possibilidades para a população e os investimentos nos principais setores da economia mantemos o Pará nesse ranking positivo”, enfatiza o secretário. (Com informações da Agência Pará)
