Pará

Justiça mantém prisão de professor de inglês acusado de abuso sexual

Justiça mantém prisão de professor de inglês acusado de abuso sexual Justiça mantém prisão de professor de inglês acusado de abuso sexual Justiça mantém prisão de professor de inglês acusado de abuso sexual Justiça mantém prisão de professor de inglês acusado de abuso sexual
De acordo com os relatos, a vítima de 13 anos foi estuprada quando pediu uma carona para escola ao professor em sua canoa, durante o trajeto pelo rio. Foto: Divulgação
De acordo com os relatos, a vítima de 13 anos foi estuprada quando pediu uma carona para escola ao professor em sua canoa, durante o trajeto pelo rio. Foto: Divulgação

O Ministério Público do Estado do Pará, por meio da Promotora de Justiça Maria José Vieira de Carvalho Cunha, se manifestou pela homologação do flagrante e pela conversão da prisão preventiva do professor de inglês acusado de abusar sexualmente de um aluno, no município de Castanhal. O acusado foi identificado como identificado como Augusto César Oliveira Freire.

O caso ocorreu na noite desta terça-feira, 11. De acordo com o depoimento do estudante, um adolescente de 14 anos, o crime ocorreu em uma escola de idiomas onde ele havia tido aula. Que o professor o trancou em uma sala, impedindo que ele saísse ou pedisse ajuda, e, usando a força, cometeu o abuso.

Professor é preso acusado de abusar sexualmente de aluno. Foto: Divulgação

Após o crime, o jovem contou sobre o ocorrido para a mãe, que foi até a Delegacia Especializada no Atendimento à Criança e ao Adolescente (DEACA), para fazer a denúncia de abuso sexual contra o seu filho. O adolescente foi ouvido pelo método “Escuta Especializada”, conforme a lei 13.431/2017. Foram ouvidos também as testemunhas e o professor.

Com base nos depoimentos, ficou evidente que o acusado cometeu o crime de estupro de vulnerável, tipificado no art. 217-A do Código Penal Brasileiro, tendo sido preso em flagrante por cometer a prática do delito.

A manifestação do Ministério Público se deu com base nas provas testemunhais. O órgão considera os fatos como fortes indícios da autoria do crime, portanto, torna válida a  decretação da prisão preventiva para garantir a ordem pública e para assegurar a aplicação da lei penal, pelo fato das medidas alternativas serem insuficientes no caso, punido com reclusão com pena superior a 4 anos.

O Tribunal de Justiça da 2ª Vara Criminal de Castanhal acatou o parecer do Ministério Público e manteve o decreto de prisão preventiva contra o acusado. O professor foi levado para uma unidade prisional de Castanhal e está à disposição da Justiça. O caso segue sendo apurado sob sigilo por meio da DEACA de Castanhal.