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Leandro Silva está otimista pelo tri da Copa Verde pelo Papão

Remanescente do elenco que esteve em ação na Série C desde o ano passado pelo Paysandu, o lateral-direito Leandro Silva vai para sua segunda Copa Verde. Dessa vez, como o único lateral-direito que está no grupo desde o Campeonato Brasileiro, já que Igor Carvalho pediu para deixar a Curuzu na última segunda-feira, o experiente jogador mostra otimismo na busca pelo tricampeonato da Copa Verde, ainda mais com a manutenção de bioa parte dos atletas que já estavam no grupo.

“A preparação vem sendo muito boa, com semanas cheias de treinos, sempre com muita força. Nosso foco é na competição que nos resta. O elenco só pensa em chegar bem na Copa Verde”, disse. “O elenco foi quase todo mantido da Série C, o que nos deixa fortes para a Copa Verde. Peças importantes ficaram e quem aceitou ficar é porque tem esse foco na Copa Verde para fechar o ano com uma conquista”, completou Leandro.

O lateral tem consciência de que a Fiel merece uma resposta. Se o objetivo maior do ano não foi alcançado, com o acesso para a Série B, é obrigação de quem ficou dar tudo o que pode para dar um título. O título da Copa Verde não tem a mesma relevância do que subir de divisão, mas garante ao vencedor a classificação antecipada para a terceira fase da Copa do Brasil da temporada seguinte, o que em 2022 valeu uma quota de R$ 1,9 milhão, valor que deve ser maior em 2023. O Paysandu estreia na CV no final deste mês, diante do vencedor da partida entre Humaitá-AC e Náutico-RR.

“Temos que dar uma resposta à torcida, pois ficamos a desejar na Série C. Desde que vim para cá foi com o objetivo de conquistar títulos, acessos. Eu fiquei muito triste com a perda do acesso. Não só eu, como todos aqui. A Copa Verde é importante e particularmente para mim também, pois estou na segunda temporada aqui no Paysandu”.

Renovação? – Aos 34 anos, Leandro pode ir para a terceira temporada seguida com a camisa bicolor se renovar seu contrato, o que significaria a primeira experiência no Campeonato Paraense, já que em 2021 e 2022 ele esteve na Curuzu apenas para o Campeonato Brasileiro. Ele não nega a vontade de ficar, mas adiou a conversa com a diretoria para depois do torneio regional. “Só dá para pensar em renovação depois da Copa Verde. Estou muito focado nesse objetivo, acredito que coisas boas virão. Tenho total esperança em continuar aqui em 2023”.

O lateral salientou como muito positivo a intenção da diretoria de manter a espinha dorsal que esteve em campo este ano, que só não ficou maior por causa das desistências de Igor Carvalho e Marcelo Toscano, que deixaram o Paysandu mesmo depois de terem acertado a extensão dos respectivos contratos. “Eu espero que 2023 seja bem melhor. O torcedor quer que seja, a nossa família quer que seja. Foi muito ruim não ter alcançado nosso objetivo”, afirmou. “A base foi mantida, pois fizemos bons jogos. Faltou um algo a mais, mas é importante manter boa parte do elenco. Isso nos ajudará na Copa Verde e para o ano que vem vamos ver como será”, finalizou o bicolor.

Texto: Tylon Maués