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Cátia Fonseca mostra o melhor do Pará

Belém, Pará, Brasil. Cidade. Bastidores da gravação do programa O Melhor da Tarde com a apresentadora Cátia Fonseca. 10-10-2022. Foto-Wagner Santana/Diário do Pará.
Belém, Pará, Brasil. Cidade. Bastidores da gravação do programa O Melhor da Tarde com a apresentadora Cátia Fonseca. 10-10-2022. Foto-Wagner Santana/Diário do Pará.

Simplicidade e simpatia resumem alguns dos traços de personalidade de Catia Fonseca, apresentadora do programa “O Melhor da Tarde”, da Band, exibido pela RBATV, de segunda a sexta-feira, a partir das 14h. Nesta segunda-feira, 10, o programa foi ao ar direto da Estação das Docas, em Belém, mostrando o Círio de Nazaré e as riquezas culturais da nossa região. Nesta terça-feira, 11, o programa volta a ser exibido da Estação das Docas, com a participação do cantor Pinduca, aula de dança, além de reportagens sobre o Arraial do Pavulagem, a moda amazônica e pratos da culinária paraense, como a maniçoba.

Depois de passar o Círio de Nazaré em Belém, Catia Fonseca contou que se surpreendeu com o que presenciou. “É um milhão de vezes diferente do que imaginava. As pessoas me diziam que tinha que sentir e vivenciar Belém do Pará. Eu não entendia muito o que era vivenciar o Círio e me questionava se era tudo isso, que tem essa energia que só esse lugar te traz. E quando pude estar aqui, e em vários cantos diferentes, vi que era isso mesmo, mas de uma forma muito mais simples e completa, porque as pessoas estão cem por cento ali, na fé, na gratidão. E então, a gente vê o quando elas nem sentem o que está acontecendo a elas, o quanto elas estão andando e o pé sangrando e a pessoa não sente que está sangrando. E elas continuam até o final, acho que isso é uma egrégora de fé e de gratidão que transforma as pessoas. Pra gente que está fazendo parte daquilo, mesmo não estando na procissão em si, você acaba entrando nessa energia também”, declarou.

O programa especial do Círio contou com a produção de reportagens feitas por quatro repórteres da RBATV, além de entradas do jornalista Alex Sampaio e do artista Rafael Pessina, que integram o elenco do “O Melhor da Tarde”.

“Aquilo te dá uns arrepios e pensa: gente, isso é Belém do Pará.           Isso é o Círio de Nazaré”

Catia destacou o que mais a tocou durante a transmissão da Trasladação do Círio: “Na hora que [a imagem] Nossa Senhora de Nazaré chegou até a igreja, passava das dez horas de sábado. Quando ela fez aquela volta na praça, foi algo muito surreal. A banda tocava uma música, todo mundo cantava e estava com as mãos esticadas em direção a ela. Quando a gente vê, já está igual e aquilo te dá uns arrepios e pensa: ‘gente, isso é Belém do Pará. Isso é o Círio de Nazaré’. Daí a gente entende por que as pessoas se entrelaçam na fé. Talvez um alimente essa fé e a dor que o outro está sentindo com mais fé”, disse ela, citando quem se solidariza com os promesseiros, que usam papelão para amenizar o impacto dos joelhos no chão.

“Eu senti no Círio de Nazaré a mesma emoção de quem tem a missão de evangelizar. Vi todas as pessoas abraçadas, não porque participam do mesmo credo e da mesma fé, mas porque participam da mesma intenção de buscar o Criador”, ressaltou.

Mesa farta ao som do tecnobrega

No calor do programa ao vivo, o cenário foi montado com uma mesa repleta de combinações com açaí, sendo o peixe filhote o carro-chefe da proposta gastronômica feita pelo chef Nazareno Alves, que também preparou camarão rosa e pirarucu, além de outras iguarias. Catia disse que gostou de degustar a bebida da forma como nós estamos habituados no Pará, com a farinha de mandioca. “O açaí é maravilhoso. É perfeito, porque é diferente do que a gente toma em São Paulo, porque não é nem doce e nem salgado, e ao mesmo tempo com aquela farinha de mandioca fantástica. Vou ter que levar para a vida também”, afirmou.

A cantora e compositora Valéria Paiva, vocalista da banda Fruto Sensual, foi a atração musical do programa desta segunda, embalando os participantes que se formaram durante a exibição. Ela conta que nesses 37 anos de carreira, há 20 canta músicas de sucesso no estado. “É maravilhoso levar um pouco da nossa cultura e da nossa música que conquistou não só a região Norte, mas o Nordeste e outros lugares onde chegou. ‘Príncipe Negro’, ‘Itamaraty’, ‘Jack Som’ e ‘Estar no Ar’ são músicas que hoje eu levo para todo o Brasil conhecer”, comentou a artista.

Fãs ganharam simpatia e conversa com apresentadora

No final do programa, Catia foi solícita com um numeroso grupo que se formou para ver o programa. Ela atendeu a cada um com um sorriso, uma foto e uma boa prosa, como ela diz. Há tanto tempo no ar, ela disse que esse jeito de falar com as pessoas é natural. “Acho que é porque eu gosto muito de tevê e sempre me imagino como se eu estivesse do outro lado, para imaginar o que o outro gostaria de ouvir ou a forma como gostaria de ser tratado”, revelou.

Pela primeira vez em Belém, o estudante Pedro Monteiro, 16, de Marabá, resolveu ficar mais na Estação das Docas quando percebeu que estavam acontecendo as gravações do vespertino da Band. “É muito legal estar aqui na capital, mas nunca tinha vindo. É tudo muito lindo aqui, as Docas, o Círio, tudo muito emocionante, muito festivo. A Catia é muito simpática e o programa tem uma superprodução, o pessoal é muito gentil. Isso fez com que eu ficasse aqui para ver o programa ao vivo”.

Fã confessa de Catia, Socorro Rocha, 59, reuniu a família, que é de Santarém, para prestigiar a apresentadora. “Quando ela falou no programa dela que ia vir para Belém, pensei que era perfeito, porque pretendia vir para o Círio também. Assim que ela chegou, eu falei com ela, com o Rafa, o Alex, o Rodrigo, que é o marido dela, e com toda a produção do programa. A Catia é maravilhosa, simples, melhor do que imaginava”, destacou.

(texto: Wal Sarges)