Festival Sonoro estreia no Mormaço

Reunindo vários segmentos da música, estreia hoje, 11, o Festival Sonoro, no Mormaço. A programação inicia às 18h, com o DJ Almeida, com o projeto “Sonoro Paraense”; o DJ Loro da Doca; e o Alípio King Martins, artista que faz um apanhado dos grandes sucessos do rei da lambada; além de shows de Fé no Batuque, Reggaetown e Sandrinha & Banda.

Paulo Rossi, que foi produtor do rei da lambada e hoje assume a persona de Alípio King Martins, conta que este é um projeto almejado há muito tempo e que foi tirado do papel no final do ano passado em parceria com o filho de Alípio, Marcelo Martins. “Criamos esse cantor-personagem que vem revivendo os anos 1980/1990, os sucessos do Alípio Martins, como ‘Garota’ e ‘Onde Andará Você’, que se destacaram no Brasil”, detalha.

Na trajetória do ícone, foram dez discos de ouro, seis de platina e dois de platina duplo. “A gente começou esse resgate em Fortaleza e agora chega à Belém. Tem sido maravilhosa a receptividade do público. Nós trazemos o início da lambada, do brega”, destaca o cantor, que também chegou a acompanhar Alípio e Pinduca como músico, além de ser autor de canções gravadas por ele. “Era uma amizade incrível”, define.

Ele ainda se apresenta na quinta-feira, 13, no espaço Ná Figueiredo, pela primeira vez com a banda Os Lambadeiros, a partir das 19h. E também o DJ Almeira, novamente com o projeto “Sonoro Paraense”. “Esse é um projeto onde a gente vai colocando o vinil para tocar e contando a história do brega desde os primeiros discos, fala do Alípio Martins também”, explica o DJ.

Sandrinha canta repertório eclético

E assim como eles, outros convidados farão passeios por um repertório eclético e dançante. Sandrinha, que chega acompanhada de Melk Souza (bateria), Maykon Yamada (baixo) e Lorran Vale (guitarra), promete ir do calipso ao axé. “A gente faz um grande caldeirão de ritmos, principalmente para festivais; é um show bem dançante, para ninguém ficar parado”, diz ela. Natural de Capitão Poço, ela conta que cantou também muito forró por quase 15 anos de sua vida, o que naturalmente entrará no show.

“Tocar em festival é muito diferente, muito gostoso, porque a galera chega cedo para curtir todos os artistas e só vai embora quando acaba mesmo (risos). E é um evento com muitas atrações, então a gente acaba encontrando os amigos, são muitos artistas reunidos, e um palco mais frenético. É muito divertido”, diz Sandrinha. E vale lembrar que nesse caldeirão ainda entra o samba do Fé no Batuque e o reggae da banda Reggaetown.