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Séries paraenses estreiam no catálogo do Líbero Virtual

Frame da série "Aurá, Eu Sou de Lá", de Homero Flávio e Ursula Vidal IMAGEM: REPRODUÇÃO
Frame da série "Aurá, Eu Sou de Lá", de Homero Flávio e Ursula Vidal IMAGEM: REPRODUÇÃO

 

Para quem é fã de séries, a plataforma Cine Líbero Virtual está com duas novidades: “Squat na Amazônia” e “Aurá, Eu Sou de Lá”, duas séries paraenses que valem a pena maratonar. A primeira tem cinco episódios e conta a história de Valentina, Juliano e Benjamin, que fazem parte de uma geração de atores de teatro em busca de novas formas de expressar seus projetos, mas são frustrados pela falta de incentivo para a produção artística na Amazônia. Eles iniciam a ocupação de um velho casarão na periferia de Belém, espaço de muita circulação de artistas e projetos, e, ao mesmo tempo, onde nasce a semente de uma transformação social.

“O Líbero Virtual é uma ótima alternativa para quem procura um streaming mais acessível. É totalmente gratuito e tem novos filmes toda semana”, destaca  Rafael Santos, fundador da página “Vamos Falar de Cinema”. Ele elogiou ainda o roteiro e direção de Roger Elarrat em “Squat na Amazônia”, uma produção original da Visagem Filmes, com atores de uma novíssima geração paraense, como Joyce Cursino, que assume o protagonismo como Valentina, e também Uirandê Gomes e Victor Peixe.

“Squat na Amazônia”, série de Roger Elarrat FOTO: REPRODUÇÃO

 

Como alguém que acompanha de forma assídua essa programação do Líbero, Rafael destaca como essas, apesar de serem duas séries com temas diferentes, são ambientadas no Pará “e falam muito sobre expectativas e sonhos de vida”, assim, “valem muito a pena!”, garante ele.

Série documental registra vida de catadores no lixão do Aurá

Já “Aurá, Eu Sou de Lá”, dirigida por Úrsula Vidal e Homero Flávio, apresenta em cinco episódios a trajetória de cinco catadores que trabalharam no Aurá, em Ananindeua, o segundo maior lixão a céu aberto do país. “É quase uma continuidade do documentário ‘Catadores de Sonhos’, que contou a história do fechamento do lixão”, considera Homero Flávio. “Foi um trabalho de muito aprendizado e sinto que o público pode compartilhar dessa emoção que a gente teve. Tem histórias de vitória, de dor, de esperança, e é um retrato social do que aconteceu na região metropolitana de Belém, e do que ainda acontece em outras cidades pelo Brasil”, ressalta o diretor.

Como realizador, Homero Flávio comemora esse possível encontro com um novo público. “Nós temos a maior alegria de hoje ter essa série disponibilizada no Líbero Virtual. A gente sabe que o Cine Líbero Luxardo é um espaço muito importante para o cinema paraense… A gente já estava há algum tempo esperando essa oportunidade para disponibilizar essa série para o público”.

Catálogo inclui outras produções paraenses

Quem visita o catálogo ainda se depara com vários filmes paraenses e nacionais que são verdadeiras pérolas do cinema, como “Matinta”, de Fernando Segtowick, “Josephina” e “Promessa em Azul e Branco”, ambos de Zienhe Castro, “Miguel Miguel” e “Juliana Contra o Jambeiro do Diabo pelo Coração de João Batista”, ambos de Roger Elarrat, e “Para Ter Onde Ir”, de Jorane Castro.

ASSISTA

Séries “Squat na Amazônia” e “Aurá, Eu Sou de Lá”

Quando: Por tempo indeterminado.

Onde: Cine Líbero Virtual (www.cineliberovirtual.com.br).

Quanto: Gratuito.

(texto: Aline Rodrigues)