É comum que após cometer um crime, o indivíduo se arrependa. Inclusive, o artigo 16 do código penal descreve o arrependimento posterior como uma das causas de redução de pena, desde que o acusado não tenha cometido violência. No entanto, há criminosos que dizem abertamente não se arrependerem do que fizeram, mesmo que isso tenha tido consequências gravíssimas.
Izadora Alves de Faria matou as próprias filhas, de 6 e 10 anos, na cidade de Edéia, em Goiás. O crime cruel e bárbaro, registrado na última terça-feira (27), chocou a cidade e todo o país. Contudo, Izadora não demonstrou arrependimento algum.
RELEMBRE O CASO:
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De acordo com informações da polícia local, a criminosa confessou os assassinatos e deu detalhes da execução sem chorar ou exibir tristeza pela perda das crianças.
Segundo o delegado Daniel Moura, responsável pelo pelo caso, a mãe das meninas pensava ser algo bom para as filhas. “Na cabeça dela, ela tinha feito um bem para as crianças. Ela acha que livrou as meninas de viver uma vida que ela viveu”, disse.
Izadora foi localizada ferida em um matagal próximo à casa da família, com sinais de que havia tentado o suicídio. Ela foi levada a um hospital da região, onde ficou sob escolta e foi ouvida pela polícia.
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Na última quarta-feira (28), ela foi encaminhada ao presídio de Israelândia. Após passar por audiência de custódia, a criminosa teve a prisão convertida para preventiva.
Responsável pela decisão, o juiz Hermes Pereira Vidigal considerou que a mulher agiu de forma “fria, repugnante e cruel” e avaliou que ela oferece risco se permanecer em liberdade.