A Fórmula 1 inicia sua reta final da temporada, viajando entre os continentes asiático e americano, com o GP de Singapura. A prova volta ao calendário após dois anos fora por conta da pandemia.
A primeira corrida noturna da F1, no calendário desde 2008, é famosa por ser o maior desafio físico do campeonato. Isso tem a ver com a mistura entre o calor e a umidade do ar muito alta com uma corrida que sempre chega próxima do limite de 2h devido ao tempo de volta relativamente alto.
Em 2022, o GP da Singapura pode também selar o bicampeonato mundial de Max Verstappen. Para adiar a conquista, Charles Leclerc precisa chegar em sétimo ou Sergio Perez precisa ir ao pódio para não depender do resultado do holandês.
COMO ACOMPANHAR O GP DE SINGAPURA:
Sexta-feira, 30 de setembro
Treino livre 1, das 7h às 8h: BandSports
Treino livre 2, das 10h às 11h: BandSports
Sábado, 1º de outubro
Treino livre 3, das 7h às 8h: BandSports
Classificação, das 10h às 11h: RBATV/Band e BandSports
Domingo, 2 de outubro
Corrida, a partir das 9h: RBATV/Band e BandNewsFM (transmissão começa às 8h)
CIRCUITO DE MARINA BAY
Distância: 5.063m
Recorde em corrida: 1min41s905 (Kevin Magnussen, Haas, 2008)
Número de voltas: 61
DRS – 3 zonas
Zona 1: após a curva 7
Zona 2: após a curva 14
Zona 3: reta dos boxes
Pneus disponíveis: C3 (duros), C4 (médios) e C5 (macios)
RESULTADO EM 2019
Pole position: Charles Leclerc (MON/Ferrari) – 1min36s217
Pódio:
1º Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) 1h58min33
2º Charles Leclerc (MON/Ferrari) +2s641
3º Max Verstappen (HOL/Red Bull) +4s921
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CARACTERÍSTICAS DA PISTA DE SINGAPURA
O grande desafio de Singapura é acertar uma volta na classificação. Isso porque trata-se de uma volta longa, considerada muito técnica pelos pilotos, com muitas curvas e muros próximos. E, na corrida, o grande adversário dos pilotos é a falta de concentração, que vem do desgaste físico com o calor intenso e desidratação.
Por conta disso, não é raro termos períodos de SC na parte final da corrida, quando o cansaço vai aumentando e começa a se formar um trilho mais aderente, com muita sujeira fora dele. Se o piloto vai nessa sujeira, tem grandes chances de perder o controle do carro. Isso sempre é um fator considerado para as estratégias de corrida.
Os carros também sofrem com o calor, então quem tiver um equipamento que já precisa andar mais “aberto” normalmente, vai perder ainda mais pressão aerodinâmica aumentando isso em Singapura. Os freios também são muito exigidos e o nível de downforce é máximo, a exemplo de Mônaco.
Uma característica que será muito citada neste ano são as ondulações e o ataque às zebras. Isso porque os carros deste ano são mais duros e vão sofrer mais com isso. Carros que não colocam muita energia nos pneus normalmente terão dificuldade, como ocorre em todo circuito com curvas de raio mais curto.
CURIOSIDADES SOBRE O GP DE SINGAPURA
Singapura é uma cidade-Estado que se notabilizou ao longo dos séculos como um importante porto. O território esteve sob domínio do Império Britânico desde o século XIX até a década de 1950, e hoje tem um governo soberano e maioria chinesa. Trata-se de um país com um dos melhores índices tanto de Produto Interno Bruto per capita (sétimo lugar), quanto de Índice de Desenvolvimento Humano (12º) do mundo.
Para iluminar mais de 5km de pista, são usados 108,423 metros de cabos de energia, que suportam mais de três milhões de watts para os 1500 pontos de iluminação do traçado. Para os pilotos, isso significa que é praticamente como se eles estivessem pilotando de dia em termos de visibilidade.
O último GP disputado em Singapura foi também a última vitória de Sebastian Vettel na Fórmula 1 e a única conquista do piloto alemão na temporada 2019, em que a Ferrari despontou como a maior rival da Mercedes. Vettel comandou a dobradinha da Scuderia na ocasião, em sua vitória de número 53. O tetracampeão, que se aposenta da F1 no final deste ano, segue como terceiro piloto com mais vitórias na história da categoria, atrás apenas de Lewis Hamilton e Michael Schumacher.