A violência no trabalho é um dos muitos desafios dos profissionais da saúde. Após concluir o curso/ faculdade e começar a atender, o foco dos médicos deveria ser evoluir profissionalmente. Mas, eles precisam também desenvolver uma série de habilidades interpessoais para se blindar de agressões. Afinal, muitos médicos e enfermeiros sofrem situações de agressão física ou verbal durante os atendimentos nos plantões ou consultórios.
As agressões na relação com o paciente e ou familiares vão de ameaças e xingamentos até violência física. Elas acontecem, na maior parte das vezes, por discordância com as condutas de tratamento ou mesmo pela demora no atendimento.
Foi o caso de um funcionários de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Londrina foi atacado pelo filho de um paciente na noite deste sábado (24). Armado com uma faca, o homem teria se irritado com o tempo de espera para o atendimento para o atendimento de seu pai. Na confusão, o profissional da saúde ficou ferido perto do olho direito e precisou tomar pontos.
De acordo com o servidor da UPA do Jardim do Sol, que fica localizada na Zona Oeste da cidade, o paciente teria dado entrada no hospital com um quadro de vômito. Após 15 minutos de espera para atendimento, o filho dele iniciou a confusão generalizada, sacou uma faca do bolso e partiu para cima dos trabalhadores do local. Ao tentar conter o agressor, a vítima acabou sendo atingido perto do olho. O corte foi profundo e precisou de sutura.
A Guarda Municipal (GM) foi acionada, mas o agressor fugiu antes da chegada da equipe. Ele abandonou no local a faca utilizada no crime. Um Boletim de Ocorrência foi registrado, mas até o momento o suspeito não foi encontrado.
