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Márcio elogia trabalho e lamenta falta de sorte do Paysandu

Márcio elogia trabalho e lamenta falta de sorte do Paysandu

O Paysandu encerrou a participação na Série C do Brasileiro com um empate diante do Vitória. Os bicolores somaram apenas quatro pontos no quadrangular final e falharam mais uma vez na busca pelo acesso. A equipe já entrou em campo eliminada e Márcio Fernandes falou sobre o trabalho para motivar os atletas. Ele elogiou os seus jogadores e lamentou a falta de sorte na segunda fase.

“Quando acontece o jogo como o de hoje, onde não tínhamos mais chance para o acesso, a dificuldade é grande para você resgatar a confiança dos jogadores. Eles estavam tristes, cabisbaixos. Esses jogos envolvem muitas coisas e as pessoas falam muita besteira. Os jogadores foram colocados em uma situação difícil. Se acontece outro resultado, iam falar mais ainda. Mostraram que são um grupo de homens, que honram a camisa. Mais uma vez fomos melhores no jogo. O Vitória se limitou a ficar atrás e marcar. Como no resto do quadrangular, onde aconteceram coisas absurdas. O cara acerta um chute que o Thiago pegaria mas desviou e tomamos o gol. É algo inerente à vontade que temos de vencer. O grupo está de parabéns. Não faltou empenho para buscar o acesso. Infelizmente as coisas não aconteceram”, destacou.

Realmente, o Paysandu “estava com azar” neste quadrangular, onde chegou até a levar gol espírita. Mas faltou competência em muitos lances também. Apesar dos pesares, o treinador vê que o trabalho foi bem feito e acredita que a equipe colherá frutos no futuro. Agora, terá a Copa Verde pela frente e, se a diretoria não voltar atrás, Fernandes seguirá no comando do Lobo na competição.

“Quando chegamos, encontramos um Paysandu, clube grande, com potência, só com quatro jogadores. Montamos uma equipe dentro do campeonato. Esses jogadores se enquadraram em uma filosofia, em um sistema, que hoje é bem definido e todo mundo sabe como jogamos. Foram poucas partidas que fizemos que o torcedor pôde falar que jogamos pouco, que não fizemos nada. Sempre saíram feliz. Um time envolvente, que fez 65 gols em um ano. Fomos uma equipe ofensiva. Mas é algo inexplicável. Lances que aconteceram com a gente e que nos perguntamos até hoje. Chutamos, a bola bate nos jogadores e vai para o lado. Contra nós, dão um chute… Contra o Brasil teve lance de desvio. Hoje um chute despretensioso do Dionísio. É difícil. Trabalhamos. Fazemos o time jogar, envolvendo o adversário. Isso aconteceu. O trabalho foi bem feito, mas infelizmente não colheu os frutos que merecia. Essa equipe merece ser campeã no Paysandu. O clube hoje tem uma grande base, com muitos jogadores importantes, onde vários clubes já mostraram interesse neles. Mantendo essa base, vão colher frutos”, finalizou.