Na manhã da última quarta-feira (21), o professor Luiz Carlos Nascimento Aragão, que trabalha na Escola Tenente Rêgo Barros, administrada pela Força Aérea Brasileira (FAB), em Belém, denunciou ter sido preso arbitrariamente pela Polícia Aeronáutica.
Na ocasião, o educador divulgou um vídeo nas redes sociais afirmando ter recebido voz de prisão sob a acusação de fazer uma manifestação político-partidária no estacionamento externo da escola.
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Depois da situação polêmica, o professor de História voltou à escola militar na manhã desta sexta-feira (23). Dessa vez, no entanto, ele recebeu aplausos, gritos e palavras de apoio de seus alunos, na instituição de ensino, como mostra um vídeo compartilhado pelo educador nas redes sociais.
Entenda o caso
De acordo com o professor, a sequência de fatos que culminaram com sua prisão teria começado quando ele tentou deixar seu carro, que tinha bandeiras e adesivos de apoio ao Partido dos Trabalhadores (PT) e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no estacionamento externo da escola.
Ao ser abordado pelos militares, o professor ainda argumentou que outros veículos com propagando política estavam estacionados no mesmo local. “Mas somente eu fui abordado. Era o único carro com bandeira do PT”, afirmou Aragão. “É perseguição política”, enfatizou.
Em nota enviada à reportagem do DOL, ainda na quarta-feira, a direção da escola informou que a situação havia sido contornada “após tratativas” e a prisão do professor acabou não se concretizando.
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