Quando entrou para o Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBMPA), em 2000, Vivian Rosa tinha apenas 19 anos e cursava Biologia na Universidade Federal do Pará (UFPA). Soube do concurso para oficial através mãe dela, sua principal incentivadora nos estudos e na carreira que começara a ser construída.
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Ao longo destes 22 anos como militar no Corpo de Bombeiros, Vivian (que hoje é Tenente Coronel), atuou em diversos grupamentos e diretorias. Atualmente, está chefe de Gabinete e às vésperas de receber uma nova patente – a mais alta da corporação.
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No próximo domingo (25), ela passará a ser oficialmente a Coronel BM Vivian Rosa Leite. Junto com ela, outra bombeira militar também passará ao posto de Coronel: Samara Cristina Romariz de Carvalho, que também foi promovida.
As duas são as primeiras mulheres a alcançar o posto mais elevado do CBMPA, que em novembro completará 140 anos de existência.
A promoção das militares, conforme a publicação no Diário Oficial do Estado, no último dia 21, ocorre diante do reconhecimento do trabalho desenvolvido na corporação. Por isto, o texto destaca o merecimento das oficiais militares. A regulamentação é assinada pelo governador do Pará, Helder Barbalho (MDB),
“Quando comecei a minha atuação, as pessoas da comunidade ainda ficavam perplexas de ver uma mulher numa viatura ou numa equipe de Bombeiros. Foi um trabalho de desconstrução da imagem de que apenas homens poderiam ser bombeiros militares”, lembra a oficial Vivian Rosa.
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Ela, é claro, recebe a promoção com orgulho. “É o reflexo de todo o trabalho desenvolvido nestes anos. Recebo a promoção com grata satisfação”, resume.
Da 1ª turma de oficiais femininas combatentes à Coronel BM
A militar e, pelo menos até o sábado (24), Tenente Coronel Samara Romariz, define a promoção ao posto de Coronel BM como “coroamento da carreira do oficialato”. Ela está na corporação há 25 anos e em seu currículo militar a realização de inúmeros trabalhos que confirmam o merecimento para adquirir a mais alta patente do Corpo de Bombeiros Militar do Pará.
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Samara ingressou na carreira militar para ajudar a família e oferecer melhores condições. E foi quando formou a própria família que ela viveu uma das missões que marcaram a trajetória dela enquanto bombeira. “Era a ocorrência de incêndio em uma fabrica de papel. Na operação constatei que estava com sintomas de gravidez e depois fiz o exame. Para minha grata surpresa o resultado foi positivo, mas mesmo assim conseguimos ter êxito naquela ocorrência”, lembra.
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A futura Coronel BM também ressalta que foi a primeira mulher a comandar um grupamento especializado na corporação e também a primeira mulher a tomar à frente de um pelotão no desfile de 7 de Setembro. Ela ingressou em 1997. “Na época as estruturas físicas foram readequadas para alojar as oficiais femininas, no âmbito operacional houve uma quebra de paradigma quanto a credibilidade da mulher no quadro de combatente”, comenta.
A oficial enfatiza que a presença das mulheres nas instituições militares é uma realidade. “E o quanto elas vêm realizando um trabalho eficiente e grandioso, onde nas operações de bombeiros militares as mulheres são tão capazes quantos os homens, uma vez que a força física não é um fator preponderante para exercer a profissão bombeiro militar, e sim o trabalho de cooperação em equipe onde os resultados são melhores executados”, conclui.