Apesar da eliminação na Série C do Brasileiro e de dar adeus ao maior objetivo da temporada, o Paysandu ainda possui compromissos para cumprir em 2022. Ainda assim, a tristeza paira na Curuzu, onde o sentimento é de frustação e de que a equipe poderia chegar mais longe na competição nacional. O sentimento é compartilhado pelo goleiro Thiago Coelho, que falou sobre o que aconteceu.
“Sabemos que estávamos bem e que tínhamos feito uma campanha
muito boa na primeira fase. Criou-se uma expectativa muito grande entre nós
jogadores e na nossa torcida para conseguirmos o acesso neste ano.
Infelizmente, não conseguimos manter o mesmo rendimento no quadrangular e temos
consciência disso. Temos responsabilidade direta nesse fracasso”, destacou.
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“Não acho que faltou concentração. Nosso elenco é muito bom
e forte. Mostramos isso no decorrer da competição. Não sei dizer o que faltou.
Mas em todos os jogos tivemos força e garra. Não dá para dizer o que faltou ou
o que deixou de fazer. Fizemos o que foi colocado, mas os resultados positivos
não vieram e, consequentemente, não alcançamos nosso objetivo maior”, enfatizou.
O Papão volta a campo no próximo sábado (24), onde irá encarar o Vitória e encerrar sua participação no quadrangular final da Série C do Brasileiro deste ano. Perguntado sobre qual motivação a equipe poderia ter, Thiago foi enfático ao citar que os atletas estão defendendo uma grande camisa do futebol brasileiro e que a equipe ainda tem a Copa Verde pela frente.
“A motivação maior nós já temos. Tem que estar dentro de
nós, pois vestimos a camisa do Paysandu. É a maior motivação que temos que ter.
Temos que honrar a camisa, o nosso nome, terminar o campeonato com dignidade
dentro de casa. Temos que mostrar ao nosso torcedor que não baixamos a cabeça,
pois ainda temos mais uma competição esse ano. Vamos brigar pelo título”, acentuou.
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O Paysandu ainda tem a Copa Verde para disputar neste ano. A competição regional começa no próximo dia 25 de outubro e o clube busca o tricampeonato, além de uma vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil de 2023, o que dá uma cota milionária. Alguns jogadores não devem permanecer no clube, já que a maioria possui contrato até o dia 15 de outubro e a diretoria não usará com todos a cláusula que obriga eles a disputarem a competição.
“Sabíamos que a Copa Verde poderia acontecer. O Paysandu tem
dois títulos dela e busca o terceiro. Temos que erguer a cabeça o mais rápido
possível. Ver o que a diretoria irá propor para nós nessa sequência e seguir
fazendo o nosso trabalho para buscarmos o título no final, pois é importante
para o clube financeiramente, além de aumentar a hegemonia”, realçou.
Leia Mais:
– Lecheva dá explicações e faz análise do fracasso do Paysandu
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Frustação e Responsabilidade:
“A frustação maior é se tivéssemos feito campanhas ruins e
não tivéssemos conseguido nenhum objetivo. Historicamente, começamos com poucos
jogadores e as contratações foram chegando. Não é fácil montar um elenco assim.
O trabalho foi bem feito, foram boas as contratações e acho que a
responsabilidade de não ter alcançado o objetivo é nossa. Sabemos que fizemos
um bom trabalho. Com certeza a diretoria deve manter uma base boa para o ano
que vem. Estaremos mais fortes para tentar novamente o acesso”, ponderou.
Desculpas ao torcedor:
“Pedimos desculpas ao torcedor. Não tem outra justificativa.
Lotaram a Curuzu, foram em jogos fora de casa também. Temos essa consciência.
Sabemos da responsabilidade que temos. Agora é erguer a cabeça, ver o que a
diretoria vai propor para o restante da temporada. Temos mais uma competição e
vamos brigar pelo título”, finalizou.
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