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Re x Pa: relembre os "reforços" que decepcionaram em 2022

Re x Pa: relembre os "reforços" que decepcionaram em 2022

Com exceção de alguns êxitos esporádicos, os últimos anos têm sido marcados por grandes decepções ao torcedor paraense, sobretudo por parte dos principais clubes da região Norte do Brasil, que são Clube do Remo e Paysandu. E, lamentavelmente, 2022 não tem sido diferente com o Papão, sucumbindo na fase final da Série C, e o Leão que sequer chegando no quadrangular de acesso. 

Se alguém perguntasse a qualquer azulino ou bicolor, por ocasião do início do ano, que seus clubes novamente iriam lhe causar mais uma lamentação ao término da terceira divisão do futebol nacional, praticamente ninguém iria acreditar. À época, os remistas montavam um elenco com jogadores que foram destaques nos clubes anteriores, e os bicolores desempenhavam ótimo futebol nos jogos disputados.

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No entanto, com o passar do tempo, a euforia deu lugar a insatisfação. Considerados favoritos por montarem elencos quase milionários nas folhas salariais, vários atletas que ao longo do ano, vestiram as camisas de Leão Azul e Papão da Amazônia, foram alvos de críticas e descontentamento daqueles que em todos os jogos lotaram as arquibancadas de Baenão e Curuzu. Confira alguns deles:

CLUBE DO REMO

O início da lista azulina tem logo de cara o badalado atacante Rodrigo Pimpão. Destaque em Botafogo-RJ, Vasco e América-RN, o atacante de 34 anos chegou a Belém com status de “homem-gol” e segundo uma fonte interna do clube, dono do maior salario do elenco – mesmo não passando por boa no Operário-PR, clube onde estava anteriormente. No Leão, além de não ter se firmado na equipe titular, ao longo dos 11 jogos disputados, ele marcou apenas 1 gol. E teve todas as chances do mundo. Até entrar em desgraça com o torcedor.

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E não parou por aí! o setor de meio-campo da equipe também causou constantes raivas ao Fenômeno Azul. O ano começou com Felipe Gedoz sendo o camisa 10, mas acabou dispensado após atos indisciplinares e também porque não rendia mais em campo. Vinha se destacando como o rei dos chutes aleatórios para as arquibancadas, longe do brilho da temporada anterior. Para suprir a ausência, vieram Albano (craque de um jogo só), Anderson Paraíba (protagonista de uma longa novela até vir à Belém, mas que nada adiantou) e Jean Patrick, sucessor de Gedoz com a camisa 10 (que só fez suar a camisa). Nenhum empolgou.

Houve ainda a vinda do volante Marco Antônio, que chegou com bons indicativos de principal revelação nas categorias de base do Ceará, mas que pouco acrescentou nos jogos que esteve em campo. Tal qual aconteceu com o atacante Raul, vindo do Cuiabá, que não deixou saudades.  

PAYSANDU

A relação alviceleste começa com a maior contratação do clube para essa temporada, não pela qualidade técnica apresentada mas sim longo período de recuperação de sua lesão que o deixou de fora de mais da metade de 2022 que é o meia Ricardinho. Um dos mais experientes e líderes do elenco, ele acabou não contribuindo com o rendimento da equipe dentro das quatro linhas, que veio a sucumbir no momento mais decisivo da competição.

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O setor de ataque bicolor também causou inúmeras dores de cabeça na fiel bicolor. Embora tivesse o vice artilheiro da Série C, que é Marlon, com 10 gols marcados, no quadrangular de acesso, o camisa 10 simplesmente desapareceu nos duelos decisivos da disputa. Outro que no Papão não deixou saudade e ainda causou revolta por se destacar no ABC-RN é o atacante Henan. Contratado no começo do ano para ser a referência na grande área, em 15 jogos, ele fez apenas 2 gols. O atacante conquistaria o acesso no clube abecedista. Coisas do futebol…

Marcelo Toscano é outro que chegou com status de destaque, sobretudo por ter disputado a Série A de 2021, no América-MG. Sem se destacar nos jogos, durante sua passagem no clube, até o momento disputou 30 jogos e fez somente dois gols, destacando-se mais pelas tretas fora de campo com a ex-patroa e seu suposto caso com uma “Bicoloete”. E para fechar a lista, o motivo de maior revolta da torcida: o atacante Pipico. Contratado para repetir a boa fase na época do Santa Cruz, o veterano de 37 anos, não disse o que veio fazer no Paysandu, nos 12 jogos que disputou e apenas 1 gol marcado. E assim acabou mais uma temporada melancólica, com muitos erros e raros acertos por parte das duas diretorias.