Abriu nesta quarta-feira, 14, e encerra no próximo domingo, 18, a 36ª Exposição Agropecuária de Marabá (Expoama), considerada uma das maiores do gênero no Pará, com milhares de participantes todas as noites.
Durante o evento, os produtores rurais da região questionaram o posicionamento do deputado estadual Toni Cunha (PL) ao Projeto de Lei Número 293/2019, de autoria da deputada federal Dilvanda Faro (PT), que proíbe a pulverização aérea de agrotóxicos na agricultura do Estado do Pará, inclusive estipulando multa para quem descumprir.
E não foi só apenas um voto favorável, mas um parecer, já que Toni Cunha, na condição de relator da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), apresentou relatório se posicionando contra os produtores rurais, defendidos com unhas e dentes por seu mentor político, o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL).
Atualmente, o Ministério da Agricultura proíbe a pulverização de aérea a menos de 500 metros de cidades, povoados e mananciais, ou a menos de 250 metros de moradias isoladas. Ou seja, em muitas propriedades rurais é possível realizar a pulverização aérea, claro desde que seguindo a recomendação do governo federal.
Muitos pecuaristas das regiões sul e sudeste do Pará, onde Toni Cunha tem atuação, utilizam a pulverização aérea porque suas plantações estão distantes de comunidades ou moradores isolados. Além disso, essas duas regiões do Pará respondem por grande parte da produção agropecuária do Brasil.
SAIBA MAIS
Segundo a Federação da Agricultora do Estado do Paraná, em conjunto com o SENAR, a aviação agrícola tem se mostrado uma importante ferramenta de manejo das lavouras, principalmente em função da rapidez e precisão com que realiza a aplicação de defensivos no combate pragas e doenças. (Cm informações do site Pebinha de Açucar)