Um ataque que perdeu o rumo
O PSC é o time que mais perdeu gols na Série B. Até agora, após 20 jogos disputados, foram 19 chances claras desperdiçadas pelo ataque. A estatística incômoda é do site Sofascore, que apontou a liderança do time bicolor, ficando à frente de Coritiba (17), Brusque (17), Vila Nova (16) e Avaí (15).
O setor ofensivo do Papão ficou sem marcar em seis dos 20 jogos do Brasileiro – contra Santos (2), Avaí, Guarani, Sport e Brusque.
Apesar das oportunidades não consignadas, a equipe mantém a média de 1,1 gol por jogo, 22 no total (é o oitavo ataque). A quantidade de gols perdidos explica o posicionamento na classificação. O PSC é o 15º colocado, a apenas 5 pontos do primeiro time do Z4 – Chapecoense (17º).
Uma das razões para a indigência ofensiva é a indefinição no ataque. Desde que Nicolas se lesionou, no jogo com o Brusque, o setor tem sido alvo de preocupações da torcida. Sem um substituto para o papel de referência ofensiva, Nicolas entrou contra o Santos visivelmente fora das condições ideais.
A atuação discreta do centroavante acabou por influenciar todo o sistema ofensivo, que foi facilmente dominado pela defesa santista no Mangueirão. Sem seu atacante mais experiente, o PSC viu-se de repente sem alternativas para a posição. Ruan Ribeiro, o único reserva direto, não tem a confiança da comissão técnica, o que acaba forçando improvisações.
Tardiamente, o clube tentou nos últimos dias contratar mais um atacante, mas errou o pulo nas duas investidas. Yuri Castilho, que está no Vitória, acabou optando pelo Mirassol. Yonny Gonzalez, do Atlético-GO, também foi sondado, mas o negócio não avançou.
Biel, jogador de meio-campo, foi o substituto de Nicolas no restante da partida com o Brusque. O desempenho dele foi pífio, expondo a situação de absoluta carência de centroavantes no abundante elenco do PSC, formado em grande parte por volantes e jogadores de defesa.
O mais grave é que faltam ideias para sanar as dificuldades no centro do ataque. Esli García, principal goleador do time no campeonato (5 gols), caiu de rendimento após o jogo com o Ituano, vitória mais expressiva do Papão até agora (5 a 3) e perdeu espaço.
Paulinho Boia, recém-chegado ao clube, foi lançado como substituto de Esli, mas não tem o mesmo aproveitamento do venezuelano até por ter características completamente diferentes. Esli conduz a bola, gosta de driblar e costuma furar bloqueios defensivos com extrema habilidade. Além disso tudo, sabe finalizar.
Com Paulinho Boia lesionado diante do Santos, Esli entrou e mostrou utilidade, mas não parece convencer o técnico Hélio dos Anjos. Só volta ao time titular diante do Botafogo-SP, neste domingo, se Boia não tiver condições de entrar.
Desse modo, entre dúvidas e equívocos, vive o Papão neste início de returno da Série B. Já é tempo de acertar o passo.
Sob incertezas, Leão se prepara para decisão
O Remo mergulha nos preparativos para o jogo decisivo de sábado, no Mangueirão, contra o Londrina, sem que haja uma ideia sobre a escalação para o confronto. Nas últimas 10 rodadas, o time sofreu sempre mudanças, algumas forçadas e outras por iniciativa do técnico Rodrigo Santana.
Diante do Confiança, na rodada passada, a equipe voltou a jogar no sistema 3-4-3, que havia sido substituído pelo 4-4-2 no confronto anterior, diante da Aparecidense no Mangueirão.
O 1º tempo foi de almanaque, com funcionamento perfeito da transição entre meio e ataque, afinação nas subidas e bom posicionamento defensivo. Fez o gol, que foi anulado erradamente. O final só não foi feliz porque o trio de arbitragem resolveu conspirar contra.
A lógica manda que a equipe do 1º tempo seja mantida, pelo menos quanto à estrutura. É claro que, com a necessidade de ser inteiramente ofensivo, o time pode ganhar reforços, como o lateral-esquerdo Raimar, que era titular até Rodrigo Santana optar por Sávio.
A proteção à zaga deve ser repensada também. Afinal, um volante lento e destrambelhado como Bruno Silva não garante nenhuma segurança. Foi o autor do pênalti infantil cometido contra o Confiança, dando um carrinho antes de a bola chegar aos pés do atacante.
É bem verdade que o lance foi todo irregular, pois ocorreu uma falta antes do desfecho dentro da área do Remo, mas a desastrosa entrada de Bruno Silva na jogada não pode ser esquecida.
A dois jogos do fechamento da fase de classificação da Série C, o Remo não pode mais cometer erros, nem ficar sujeito a mudanças de rumo e escolhas sem sentido. É hora, por exemplo, de esquecer Cachoeira e João Afonso. Acabou a brincadeira.
Galo é o líder em bonificações na Libertadores
As Copas Libertadores e Sul-Americana chegaram à fase de oitavas de final e os clubes brasileiros, somados, já arrecadaram R$ 290 milhões em premiações recebidas. O Brasil é o país com mais representantes nas duas competições: são sete times na Liberta e mais cinco na Sula.
Até o momento, o que mais garantiu bonificações foi o Atlético-MG, com R$ 32,4 milhões. A equipe faturou a maior premiação por ter vencido mais partidas na fase de grupos. Palmeiras, Fluminense e São Paulo somaram R$ 30,7 milhões cada, enquanto Botafogo, Grêmio e Flamengo receberam R$ 28,8 milhões em bonificações ao longo do torneio.
Na Sul-Americana, o destaque vai para Atlético-PR e Bragantino, que passaram pelos playoffs e somam R$ 13,5 milhões cada. Entre os times que passaram para as oitavas, Corinthians e Fortaleza somam R$ 10,5 milhões, enquanto o Cruzeiro acumulou pouco mais de R$ 10 milhões.
As premiações são recordes para este ano e fazem parte de um montante de R$ 1,5 bilhão que a Conmebol oferece em bonificações durante as competições que organiza entre clubes, em 2024. O crescimento é de 7% em relação ao valor oferecido em 2023.
O PSC é o time que mais perdeu gols na Série B. Até agora, após 20 jogos disputados, foram 19 chances claras desperdiçadas pelo ataque. A estatística incômoda é do site Sofascore, que apontou a liderança do time bicolor, ficando à frente de Coritiba (17), Brusque (17), Vila Nova (16) e Avaí (15).
O setor ofensivo do Papão ficou sem marcar em seis dos 20 jogos do Brasileiro – contra Santos (2), Avaí, Guarani, Sport e Brusque.
Apesar das oportunidades não consignadas, a equipe mantém a média de 1,1 gol por jogo, 22 no total (é o oitavo ataque). A quantidade de gols perdidos explica o posicionamento na classificação. O PSC é o 15º colocado, a apenas 5 pontos do primeiro time do Z4 – Chapecoense (17º).
Uma das razões para a indigência ofensiva é a indefinição no ataque. Desde que Nicolas se lesionou, no jogo com o Brusque, o setor tem sido alvo de preocupações da torcida. Sem um substituto para o papel de referência ofensiva, Nicolas entrou contra o Santos visivelmente fora das condições ideais.
A atuação discreta do centroavante acabou por influenciar todo o sistema ofensivo, que foi facilmente dominado pela defesa santista no Mangueirão. Sem seu atacante mais experiente, o PSC viu-se de repente sem alternativas para a posição. Ruan Ribeiro, o único reserva direto, não tem a confiança da comissão técnica, o que acaba forçando improvisações.
Tardiamente, o clube tentou nos últimos dias contratar mais um atacante, mas errou o pulo nas duas investidas. Yuri Castilho, que está no Vitória, acabou optando pelo Mirassol. Yonny Gonzalez, do Atlético-GO, também foi sondado, mas o negócio não avançou.
Biel, jogador de meio-campo, foi o substituto de Nicolas no restante da partida com o Brusque. O desempenho dele foi pífio, expondo a situação de absoluta carência de centroavantes no abundante elenco do PSC, formado em grande parte por volantes e jogadores de defesa.
O mais grave é que faltam ideias para sanar as dificuldades no centro do ataque. Esli García, principal goleador do time no campeonato (5 gols), caiu de rendimento após o jogo com o Ituano, vitória mais expressiva do Papão até agora (5 a 3) e perdeu espaço.
Paulinho Boia, recém-chegado ao clube, foi lançado como substituto de Esli, mas não tem o mesmo aproveitamento do venezuelano até por ter características completamente diferentes. Esli conduz a bola, gosta de driblar e costuma furar bloqueios defensivos com extrema habilidade. Além disso tudo, sabe finalizar.
Com Paulinho Boia lesionado diante do Santos, Esli entrou e mostrou utilidade, mas não parece convencer o técnico Hélio dos Anjos. Só volta ao time titular diante do Botafogo-SP, neste domingo, se Boia não tiver condições de entrar.
Desse modo, entre dúvidas e equívocos, vive o Papão neste início de returno da Série B. Já é tempo de acertar o passo.
Sob incertezas, Leão se prepara para decisão
O Remo mergulha nos preparativos para o jogo decisivo de sábado, no Mangueirão, contra o Londrina, sem que haja uma ideia sobre a escalação para o confronto. Nas últimas 10 rodadas, o time sofreu sempre mudanças, algumas forçadas e outras por iniciativa do técnico Rodrigo Santana.
Diante do Confiança, na rodada passada, a equipe voltou a jogar no sistema 3-4-3, que havia sido substituído pelo 4-4-2 no confronto anterior, diante da Aparecidense no Mangueirão.
O 1º tempo foi de almanaque, com funcionamento perfeito da transição entre meio e ataque, afinação nas subidas e bom posicionamento defensivo. Fez o gol, que foi anulado erradamente. O final só não foi feliz porque o trio de arbitragem resolveu conspirar contra.
A lógica manda que a equipe do 1º tempo seja mantida, pelo menos quanto à estrutura. É claro que, com a necessidade de ser inteiramente ofensivo, o time pode ganhar reforços, como o lateral-esquerdo Raimar, que era titular até Rodrigo Santana optar por Sávio.
A proteção à zaga deve ser repensada também. Afinal, um volante lento e destrambelhado como Bruno Silva não garante nenhuma segurança. Foi o autor do pênalti infantil cometido contra o Confiança, dando um carrinho antes de a bola chegar aos pés do atacante.
É bem verdade que o lance foi todo irregular, pois ocorreu uma falta antes do desfecho dentro da área do Remo, mas a desastrosa entrada de Bruno Silva na jogada não pode ser esquecida.
A dois jogos do fechamento da fase de classificação da Série C, o Remo não pode mais cometer erros, nem ficar sujeito a mudanças de rumo e escolhas sem sentido. É hora, por exemplo, de esquecer Cachoeira e João Afonso. Acabou a brincadeira.
Galo é o líder em bonificações na Libertadores
As Copas Libertadores e Sul-Americana chegaram à fase de oitavas de final e os clubes brasileiros, somados, já arrecadaram R$ 290 milhões em premiações recebidas. O Brasil é o país com mais representantes nas duas competições: são sete times na Liberta e mais cinco na Sula.
Até o momento, o que mais garantiu bonificações foi o Atlético-MG, com R$ 32,4 milhões. A equipe faturou a maior premiação por ter vencido mais partidas na fase de grupos. Palmeiras, Fluminense e São Paulo somaram R$ 30,7 milhões cada, enquanto Botafogo, Grêmio e Flamengo receberam R$ 28,8 milhões em bonificações ao longo do torneio.
Na Sul-Americana, o destaque vai para Atlético-PR e Bragantino, que passaram pelos playoffs e somam R$ 13,5 milhões cada. Entre os times que passaram para as oitavas, Corinthians e Fortaleza somam R$ 10,5 milhões, enquanto o Cruzeiro acumulou pouco mais de R$ 10 milhões.
As premiações são recordes para este ano e fazem parte de um montante de R$ 1,5 bilhão que a Conmebol oferece em bonificações durante as competições que organiza entre clubes, em 2024. O crescimento é de 7% em relação ao valor oferecido em 2023.