A saga criminosa de João Vitor Corrêa de Souza, de 20 anos, vai ficar marcada na história policial. Ele foi baleado durante um entrevero com a Polícia Militar e ainda foi socorrido para a Unidade de Pronto Atendimento do Jurunas, em Belém, local onde ele e comparsas realizaram um assalto cinematográfico.
Para chegar até o último episódio na UPA do Jurunas é preciso informar que estava sendo deflagrada a “Operação Mantendo a Ordem” na área do Jurunas quando a guarnição da viatura 2019 do serviço de Recobrimento do 20° BPM, recebeu informações de populares que havia um suspeito armado em um local abandonado.
Diante do contexto, os militares se deslocaram para o local mencionado, na passagem doutor Brito, entre as travessas Carlos de Carvalho e Quintino Bocaiúva, na tentativa de averiguar a informação.
Ao chegar ao local, os policiais se depararam com o suspeito armado, com um revólver apontando em direção aos policiais. A fim de cessar a injusta agressão para salvaguardar a integridade da guarnição um dos militares, efetuou três disparos com a carabina Ponto 40, até cessar a injusta agressão.
Os policiais pediram apoio via Ciop, bem como prestaram os primeiros socorros ao agressor baleado posteriormente identificado como João Vitor Corrêa de Souza e conduziram até a Unidade de Pronto Atendimento do Jurunas.
O ferido não suportou os ferimentos e evoluiu a óbito na Unidade de Pronto Atendimento e logo os funcionários da unidade de saúde reconheceram o homem como sendo um dos integrantes envolvidos no assalto na UPA do Jurunas, na madrugada do Dia das Mães.
Ao registrarem a intervenção policial de agente do Estado seguida de morte na delegacia do Jurunas a delegada plantonista informou que João Vitor Corrêa de Souza respondia por outro processo de extorsão mediante sequestro e que já havia pedido a preventiva do mesmo.