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Flávio Venturini mostra novo show em Belém e participa de conversa cultural

A música é a minha vida. Fiz 75 anos de idade, estou muito bem de saúde, trabalhando, fazendo shows, e enquanto eu tiver saúde quero continuar.”
A música é a minha vida. Fiz 75 anos de idade, estou muito bem de saúde, trabalhando, fazendo shows, e enquanto eu tiver saúde quero continuar.”

O cantor, compositor e instrumentista Flávio Venturini, que tem como temas de suas composições o amor, a natureza e as relações afetivas, é a atração da Cervejaria Cabôca nesta quarta-feira, 14, abrindo a nova fase do espaço. Ele segue em Belém na quinta, 15, quando participa de um evento sobre economia criativa, e faz um show mais sintético no Teatro Gasômetro.

Esta noite, Venturini apresenta “O Céu de Quem Ama”. “Tenho feito um show onde reúno os meus maiores sucessos e alguma coisa de trabalhos recentes. Tenho um projeto de três discos chamados ‘Paisagens Sonoras’. Lancei o primeiro no final da pandemia, estou gravando o segundo, e o terceiro da série será instrumental. É um sonho antigo meu gravar um disco instrumental”, falou Flávio.

O cantor desenvolve um trabalho solo notável e integrou o 14 Bis, um dos grupos vocais/instrumentais mais importantes do Brasil. Membro do Clube da Esquina, teve composições gravadas por artistas como Milton Nascimento e Simone. Seus sucessos incluem “Todo Azul do Mar”, “Espanhola” e “Clube da Esquina 2”. Seu primeiro disco de ouro foi com o álbum “Noites Com Sol” (1994).

“No show vamos relembrar o 14 Bis com ‘Todo azul do mar’, ‘Linda juventude’; tem a minha parceria com Renato Russo, ‘Mais uma vez’; tem ‘Céu de Santo Amaro, que gravei com Caetano; ‘Espanhola’, com Sá e Guarabyra; ‘Noites com sol’, do meu disco de ouro; ‘Bensame’, música que foi gravada por duas cantoras paraenses – Leila Pinheiro e Jane Duboc”, adiantou ele.

Com 50 anos de carreira, Venturini começou a estudar música aos 15 anos e participou de bandas mineiras nos anos 1960 e 1970. Integrou o grupo O Terço e, em 1979, fundou o 14 Bis. Sua carreira solo iniciou em 1982 e inclui trilhas sonoras para filmes premiados. Participou de festivais internacionais e, nos anos 1990, apresentou-se nos EUA e Canadá, além de participar da “Missa dos Quilombos” na Espanha.

“Fico feliz, a música é a minha vida, sou artista que gosto de me apresentar ao vivo. Fiz 75 anos de idade, estou muito bem de saúde, trabalhando, fazendo shows, e enquanto eu tiver saúde quero continuar, quero ir ao encontro do público”, disse ele, que está preparando para 2025 um projeto com releituras e novas canções para celebrar os seus 50 anos de estrada. “Vai ser um disco muito importante para minha carreira”, acrescentou ele.

Gravado por artistas importantes, com o tempo se mostrou compositor de sucessos e aplaudidas parcerias em sua obra, que conta com 25 CDs e 3 DVDs que somam mais de dois milhões de discos e mais de 200 milhões de streamings nas plataformas digitais.