Dois homens foram mortos e um baleado gravemente durante ações criminosas quase que simultâneas no final da noite desta segunda-feira (12) nos bairros das Águas Brancas, em Ananindeua, e Terra Firme, em Belém.
Os crimes classificados com execuções foram em média trinta minutos entre um e outro e praticados por homens que estavam em carro e motocicleta e que fugiram sem terem suas identificações confirmadas.
O relógio marcava 21h59min quando o Centro Integrado de Operações foi informado sobre um homicídio por arma de fogo ocorrido na rua 2 de Setembro entre a passagem Célio Sampaio e travessa 2 de Março, próximo ao campo do Águia.
Uma viatura do 30º Batalhão foi enviada ao local confirmando a informação e identificando a vítima como sendo Michael Siqueira Souto de 34 anos que foi alvejada na cabeça por um criminoso que estava em um veículo modelo Gol de cor branco.
A Polícia Militar informou que a vítima vítima evoluiu a óbito no local e possuía tornozeleira eletrônica com o Infopen nº 57139. No local lei do silêncio quanto a motivação e autoria do crime apenas alguns populares acreditam em crime na modalidade “acerto de constas”.
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TERRA FIRME
Já por volta das 22h a comandante do 37º Batalhão major Erika recebeu uma informação sobre um duplo baleamento seguido de homicídio na passagem 24 de Dezembro com a passagem Canaã no bairro da Terra Firme em Belém.
No local, foi constatado o duplo homicídio das vítimas identificadas como Vitor Cardoso Milho de 22 anos que morreu no local. Já Ariel Kevin Rocha Alves de 26 anos foi socorrido e levado para o PSM do Guamá, mas não resistiu aos ferimentos, vindo a óbito no hospital quando recebia atendimento.
As informações levantadas tanto pela Polícia Militar como pela Polícia Civil através da Divisão de Homicídios são que o Vitor Cardoso era usuário de drogas e não tinha passagem pela polícia.
Já Ariel Kevin Rocha Alves foi preso por tráfico em junho de 2024. No entanto, sobre a motivação do crime ninguém fala por medo de represálias. No local, a Divisão de Homicídio com o delegado Allan Cavalcante e a Polícia Cientifica do Pará que realizaram os levantamentos necessários em busca de evidências.
